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Quer recrutar lá fora? Jobbatical lista o essencial da burocracia

Empresa que presta serviços de realocação de talento elenca os cinco documentos que precisa de ter em conta no processo de recrutamento de profissionais ao estrangeiro, que vão desde o passaporte até a certidões de nascimento dos filhos.

11 de Março de 2023 às 18:00
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Se está a pensar recrutar profissionais no estrangeiro, há cinco "papéis" essenciais no complexo e burocrático processo de realocação. A Jobbatical, plataforma tecnológica que gere a alocação de talento a empresas em elevado crescimento, fez a lista.

À cabeça convém desde logo garantir que o futuro colaborador tem uma série de documentos pessoais válidos, como o passaporte ou a carta de condução que, aliás, pode não ser reconhecida noutros países. Depois, o primeiro e mais importante passo ainda antes de dar início ao processo de realocação de talento é assegurar que o contrato de trabalho está finalizado. Parece óbvio? Sim, mas é a base de tudo e sem ele nada avança.

Segue-se o visto de trabalho e aqui há que ter em conta que os requisitos para o mesmo variam de país para país. Em alguns casos, sublinha a Jobbatical, é necessário apresentar exames médicos ou até o registo criminal.  Além disso, nos casos em que o profissional se faz acompanhar da família, certificados de matrimónio e certidões de nascimento dos filhos também são documentos a considerar, acrescenta.

Depois da documentação familiar necessária para o requerimento do visto de trabalho, há outros fatores a ter em conta. Se o trabalhador tiver filhos, é importante planear a situação escolar no novo país e, se existirem animais de estimação, há que garantir que estes têm os documentos necessários para a sua transição, exemplifica.

Os seguros são outra vertente. Existem diversos tipos e alguns são fulcrais no processo de realocação de talento, como o seguro de saúde, aponta, sinalizando que, de forma a prevenir eventuais acidentes no processo de realojamento do trabalhador e da família, é também aconselhável ter seguro de viagem e de bens.

"A mobilidade global define o mercado de trabalho atual e apresenta benefícios relevantes tanto para as empresas, que têm a possibilidade de expandir internacionalmente e captar o melhor talento, sem restrições geográficas, como para os trabalhadores que, desta forma, encontram as portas abertas para o mundo", mas "os processos de realocação são complexos e a burocracia associada é tão desafiante que pode acabar por afastar algumas empresas desta decisão", diz a Jobbatical.

"A burocracia inerente à realocação de talento pode ser um encargo de peso para algumas empresas. Cada processo é diferente, tanto em custo como em duração", reforça a empresa que garante facilitar a movimentação de talento de um país para outro. A plataforma reclama, aliás, ser capaz de "tornar o processo duas vezes mais rápido e três vezes mais económico, automatizando as tarefas mais demoradas".

Fundada em 2014 como uma plataforma de recrutamento internacional, por Karoli e Ronald Hindriks e, mais tarde, acompanhada por Ankur Agarwal, a empresa redefiniu o foco de negócio em 2019 para se concentrar em serviços de realocação e imigração, após reconhecer os desafios da contratação global, diz a própria empresa, em comunicado enviado às redações.

A Jobbatical já arrecadou mais de 20 milhões de euros de investidores como a Inventure, Union Square Ventures, Swiss Post Ventures, Karma VC, Metaplanet e Devotion Ventures, além de vários outros investidores.

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