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Queda de 4,5% da PT pressiona Euronext Lisbon

A bolsa nacional mantém a tendência de queda, pressionada pelas acções da Portugal Telecom que estão a negociar já sem os dividendos relativos ao exercício de 2006. O sector da banca está a amenizar a queda do índice, com o BCP na liderança.

15 de Maio de 2007 às 12:19
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A bolsa nacional mantém a tendência de queda, pressionada pelas acções da Portugal Telecom que estão a negociar já sem os dividendos relativos ao exercício de 2006. O sector da banca está a amenizar a queda do índice, com o BCP na liderança.

O PSI-20 [PSI20] está a perder 0,4% para os 12.299,29 pontos, com metade das acções a valorizarem, seis em queda e as restantes quatro inalteradas.

O índice está a aliviar de uma queda máxima de 0,92%, numa altura em que as restantes praças financeiras na Europa negoceiam sem uma tendência definida.

A Portugal Telecom [PTC] é quem mais está a pressionar a bolsa de Lisboa, com uma queda de 4,48% para os 10,02 euros e a subsidiária PT Multimédia [PTM] está a deslizar 2,44%, de regresso à fasquia dos 12,00 euros.

As empresas entram hoje no período de "ex-dividendos", já que a partir de sexta-feira ambas as cotadas começam a remunerar os seus accionistas com os dividendos relativos ao exercício de 2006.

A PT vai remunerar cada acção com um dividendo bruto de 0,475 euros (hoje está a perder 0,47 euros) e a Multimédia com uma remuneração unitária de 0,30 euros.

O acerto dos dividendos está a provocar uma correcção de 520 milhões de euros na capitalização bolsista da PT e de 78 milhões de euros no valor de mercado da empresa liderada por Zeinal Bava.

BCP, BES e Galp Energia em máximos

A contrariar a tendência de queda da bolsa tem estado o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] que está a valorizar 2,3% para os 3,12 euros. Na sessão de ontem, o título já tinha avançado mais de 2%.

Após o fecho da bolsa, o BCP emitiu um comunicado, negando a existência de divisões no órgão de gestão liderado por Paulo Teixeira Pinto, afirmando expressamente a sua "unidade, empenho e coesão, sob a liderança do seu presidente".

A imprensa tem dado conta nos últimos dias de relações de mal estar entre os administradores executivos do BCP.

Também no sector e em máximos está o Banco Espírito Santo (BES) [BES] que está a avançar 0,49% para os 16,32 euros.

No sector energético, a Energias de Portugal (EDP) [EDP] está mais barata em 0,5% para os 3,95 euros, enquanto a Galp Energia [GALP PL] está a valorizar 1,12% para os 8,16 euros.

A petrolífera – que esta manhã tocou num novo máximo histórico nos 8,23 euros – apresenta amanhã as suas contas trimestrais e os analistas estão a contar com uma melhoria nos vários indicadores financeiros.

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