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Lisboa fecha no vermelho. EDPR e Mota-Engil pressionam PSI

A elétrica regressou a mínimos de cerca de quatro anos e meio, enquanto a construtora liderou as perdas, penalizando o PSI numa sessão em que as principais praças europeias também recuaram, com os receios dos investidores sobre a intensificação do conflito Rússia-Ucrânia.         

Tiago Sousa Dias
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A bolsa de Lisboa fechou no vermelho esta terça-feira, acompanhando as quedas das principais praças europeias, penalizadas pela escalada do conflito Rússia-Ucrânia, depois de os ucranianos terem começado a utilizar mísseis de longo alcance dos EUA, a que os russos prometeram responder.        

    

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,84% para 6.359,62 pontos, com oito dos seus 15 títulos no vermelho, na segunda sessão consecutiva de perdas.  

A EDP Renováveis voltou a penalizar o índice, regressando a mínimos de cerca de quatro anos e meio, recuando 2,18% para 10,79 euros, depois das perdas de 2,99% de segunda-feira.      

     

Contudo, foi a Mota-Engil a liderar as perdas, ao cair 2,24% para 2,256 euros, apesar de ter reportado esta terça-feira uma subida de mais de 50% dos lucros para 77 milhões e um aumento da carteira de encomendas para um nível recorde.

Ainda a pressionar, os pesos pesados BCP e Jerónimo Martins fecharam com perdas de 1,74% para 0,4398 euros e 1,64% para 17,41 euros, respetivamente.

Esta terça-feira, a AlphaValue reviu em alta o preço-alvo do BCP para 0,55 euros, face aos anteriores 0,50 euros, mantendo a recomendação em "comprar", manifestando maior otimismo sobre a margem financeira do banco.  

 

Na energia, a tendência foi também de perdas: a Galp e a EDP desceram ambas 0,7%, fechando nos 15,64 euros e 3,417 euros.  

Do lado dos ganhos, destaque para os CTT, que subiram 1,15% para 4,41 euros – a maior valorização do dia.

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