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Qantara investe mais de 500 milhões no desenvolvimento de parque logístico em Grândola

A construção deverá arrancar já em 2023, com o início das operações previsto para 2024. Esta iniciativa irá criar no mínimo 1.000 novos postos de trabalho até ao final do projeto.

DR
08 de Fevereiro de 2023 às 09:34
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A Qantara Capital, empresa privada suíça de investimento e consultoria, está a desenvolver um parque logístico em Grândola, que já conta com um investimento de 500 milhões de euros, segundo informação enviada pela empresa à Lusa.

Assim, o "município de Grândola vai receber um dos maiores parques logísticos privados em Portugal, tornando-se um 'hub' chave que irá reforçar a 'supply chain' [cadeia de abastecimento] euro-atlântica, que acaba de ser reconhecido como Projeto de estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN) pela CPAI (Comissão Permanente de Apoio ao Investidor)", disse a empresa, numa nota.

De acordo com a Qantara, "foram investidos cerca de 500 milhões de euros, com base no custo genérico do terreno, infraestruturas e construção", mas "o valor final dependerá de diversos fatores relacionados com os futuros inquilinos da plataforma, nomeadamente 'cold storage' [armazenamento a frio] e armazém de 'ecommerce', uma vez que o custo depende da taxa de utilização das infraestruturas".

A Qantara Capital é assim a "entidade responsável pelo desenvolvimento do Grândola Logistics Park - Euro Atlantic (GLPEA)", um "investimento de centenas de milhões de euros numa área de 130 hectares divididos em mega lotes, com um total de 670.000 metros quadrados de área de construção destinados a logística, indústria e serviços, 300.000 metros quadrados para infraestruturas adjacentes e 330.000 metros quadrados para áreas verdes". 

A construção deverá arrancar já em 2023, com o início das operações previsto para 2024, sendo que "a CBRE Portugal assessorará a Qantara Capital no processo de promoção e comercialização" do empreendimento, adiantou. 

O GLPEA conta com ligações à IC1, sendo que o "projeto tem também ligação ferroviária direta ao Corredor Internacional Sul, que por sua vez conecta o Porto Internacional de Sines a Espanha". O parque logístico tem uma "estação ferroviária privada" e funcionará "como uma plataforma intermodal, uma porta de entrada para a Europa e para o Atlântico".

Esta iniciativa "irá ainda criar no mínimo 1.000 novos postos de trabalho até ao final do projeto e a Câmara Municipal de Grândola espera acolher o mesmo número de residentes diretamente associados ao projeto", destacou o comunicado.

"Vamos construir a maior plataforma logística privada de Portugal e uma das mais verdes da Europa", disse Hadrien Fraissinet, CEO (presidente executivo) da Qantara Capital, citado no comunicado.

"Entre os principais objetivos da autarquia de Grândola está a atração de investimento com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento socioeconómico e, consequentemente, aumentar a qualidade de vida da nossa população. A construção do GLPEA está totalmente alinhada com estas prioridades. Mais importante ainda, este projeto proporcionará a diversificação do turismo de uma forma sustentável," referiu António Figueira Mendes, presidente da Câmara Municipal de Grândola.

A Qantara também está "envolvida em projetos de reabilitação urbana e habitação de turismo nos municípios de Lisboa e Grândola". 

O grupo "é uma empresa privada de investimento e consultoria com alcance internacional", que "estabelece parcerias com investidores privados, instituições e entidades públicas para criar valor a partir de ideias, projetos e ativos nos setores imobiliário e de recursos naturais", adiantou. 
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