A Portugal Telecom Internacional (PTI) apresentou uma proposta para a licença de telefonia móvel tunisina, disse fonte oficial da PT ao Canal de Negócios. A operadora nacional concorre em consórcio com a Telefónica e operadores locais.

O prazo de entrega das propostas terminou no sábado passado, tendo a PTI apresentado uma proposta em consórcio com a Telefónica e operadores locais, à semelhança da licença garantida em Marrocos, segundo a mesma fonte.

A Médi Telecom, detida pela PTI e Telefónica, e pelos grupos marroquinos BMCE, Afriquia e a Caisse de Dépôt et de Géstion, é detentora da segunda licença de GSM em Marrocos, atribuída em Agosto de 1999.

Concorrer a esta licença de telefonia móvel na Tunísia insere-se na estratégia delineada pelo Grupo PT para a região de Magrebe. O grupo equaciona ainda concorrer à licença móvel argelina cujo prazo de entregas das propostas encerra no próximo dia 26 de Maio.

Fonte oficial da PT escusou-se a avançar os termos da proposta do consórcio para a licença móvel tunisina.

O Governo tunisino exige que o concorrente detenha, há pelo menos dois anos, 51% de uma operadora de telecomunicações com pelos menos 500 mil subscritores no final de 2000.

O líder do consórcio concorrente terá que deter activos líquidos no valor de 447,9 milhões de euros (90 milhões de contos) ou uma capitalização bolsista de 2,24 mil milhões de euros (449 milhões de contos).

A Société de Banque Française et Internationales (SBFI) e Magreb Merchant Bank são os coordenadores da venda da licença.

A única licença de GSM tunisina é detida pela estatal Tunisia Telecom.

As acções da PT encerraram, na sexta-feira, inalteradas, nos 10,91 euros (2.187 escudos).