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PT acusa Anacom de atitude "incompreensível e lesiva"

A TMN considera que a proposta de redução das tarifas de terminação móvel efectuada ontem pela Anacom é "incompreensível e lesiva", devido à dimensão do corte num curto espaço de tempo. A empresa vai mais longe, considerando que evidencia um "total alheamento da Anacom" da realidade actual.

21 de Janeiro de 2010 às 11:25
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A TMN considera que a proposta de redução das tarifas de terminação móvel efectuada ontem pela Anacom é “incompreensível e lesiva”, devido à dimensão do corte num curto espaço de tempo. A empresa vai mais longe, considerando que evidencia um “total alheamento da Anacom” da realidade actual.

A Anacom apresentou uma proposta de descida de 46% das taxas de terminação móveis. Actualmente, cada operador recebe 0,065 euros por minuto para terminar as chamadas originadas em outras redes. Em Abril do próximo ano, esse valor estará nos 0,035 euros.

Esta medida é considerada pela TMN de “incompreensível e lesiva”, considerando que evidencia “um total alheamento da Anacom relativamente à actual conjuntura económica e ao esforço de investimento que tem sido feito pela TMN, essencial para a dinamização do sector e da economia nacional”, de acordo com um comunicado emitido pela operadora de telecomunicações.

A empresa salienta “o dinamismo do mercado móvel português foi criado com base na aposta dos operadores em inovação e qualidade. A destruição da capacidade de investimento dos operadores na presente conjuntura económica não pode nunca beneficiar o consumidor. Portugal tem actualmente dos preços de voz mais baixos a nível europeu, sendo os preços das chamadas móveis inferiores em mais de 14% relativamente à média europeia. A proposta da Anacom ignora a realidade do sector e deteriora seriamente a capacidade de investimento dos operadores, a inovação e o desenvolvimento de serviços no sector móvel”.

As criticas da TMN à proposta de decisão da Anacom vão mais longe.

A operadora considera que a intenção de aplicar retroactividade na aplicação dos novos preços é “ilegal” além de “não apresentar qualquer benefício para os consumidores”.



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