A prospecção de petróleo pelo consórcio Petrobrás/Galp/Partex na bacia de Peniche irá começar em Setembro, representando um investimento de cinco milhões de euros, segundo o acordo hoje assinado.

"Esperamos resultados positivos e que o sucesso do Brasil se repita em Portugal", afirmou o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabriel, durante a cerimónia da assinatura do acordo entre a empresa brasileira, a Galp e a Partex, último dia da visita do primeiro-ministro, José Sócrates, ao Brasil.

Segundo o acordo, a prospecção de petróleo na bacia de Peniche em águas profundas irá representar um investimento de cinco milhões de euros, montante q ue será repartido entre as empresas: Petrobrás (50 por cento), Galp (30 por cent o) e Partex (20 por cento).

"O consórcio estará num futuro não muito longínquo a produzir crude", d isse o presidente da comissão executiva da Galp, José Marques Gonçalves.

Menos optimista mostrou-se, contudo, o presidente da Partex Brasil, Álvaro Ribeiro, que admitiu ter um "optimismo moderado" nos resultados que o consórcio vai obter na prospecção na bacia de Peniche.

"Boa sorte", desejou, por seu lado, o primeiro-ministro, José Sócrates, que assistiu à cerimónia depois de ter cumprido uma apertada agenda, com alguns atrasos e alterações de planos à última da hora.

A manhã de José Sócrates começou, aliás, bem cedo com um "jogging" de 45 minutos em Copacabana, ao longo do "calçadão", poucos minutos depois das 6:00. Uma corrida matinal em tudo semelhante à que também já tinha feito na b acia de Luanda, durante a sua viagem oficial a Angola.

Depois do "jogging" do primeiro-ministro, a comitiva partiu para uma vi sita a uma plataforma da Petrobrás, situada a cerca de 100 quilómetros da costa.

Nesta plataforma, onde trabalham cerca de duas centenas de pessoas, são produzidos 150 mil barris de petróleo por dia, que correspondem à segunda maior produção por activo da Petrobrás.