Notícia
Proprietários dizem que mercado de arrendamento vai encolher este ano
Entre os fatores que perturbaram mais a confiança dos proprietários para este ano estão a "imposição da norma-travão aos aumentos" e a manutenção injustificada do congelamento das rendas anteriores a 1990.
13 de Janeiro de 2023 às 14:08
Os proprietários estimam que o segmento de arrendamento se vai evidenciar pela negativa neste ano, havendo uma "sensação de que existirão menos imóveis disponíveis", segundo um inquérito da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP).
"Para além de um sentimento de que o incumprimento vai aumentar, há a sensação de que existirão menos imóveis disponíveis para arrendar junto dos proprietários auscultados (resposta expressa por 53% dos proprietários que participaram nesta sexta edição do Barómetro da ALP)", refere o VI Barómetro ALP, cujos resultados foram esta sexta-feira divulgados.
De acordo com os resultados do inquérito, 40% dos entrevistados vão manter inalterada a forma como praticam o arrendamento, ao passo que "um terço dos respondentes refere que este ano irá apenas celebrar novos contratos de arrendamento com a duração mínima e não renováveis".
Entre os fatores que perturbaram mais a confiança dos proprietários para este ano estão a "imposição da norma-travão aos aumentos" e "a manutenção injustificada do congelamento das rendas anteriores a 1990".
"Foi, aliás, a medida mais apontada pelos respondentes como a que mais feriu a sua confiança - apontada por 54% dos respondentes. Segue-se, com 50% das respostas, a manutenção injustificada do congelamento das rendas anteriores a 1990", refere o barómetro.
No documento, metade dos proprietários reclamam ainda ter sofrido atos de vandalismo nos seus imóveis, sendo que 83,4% "não conseguiu ser ressarcida pelos prejuízos causados pelos seus inquilinos".
Entre os fenómenos mais comuns registados estão lixo e sujidade (80,5%) ou danos nas paredes (74,4%) ou revestimentos (67,7%).
Pouco menos de um quinto dos senhorios queixa-se ainda de ser alvo de assédio e que é "uma profissão de risco no sentido da segurança dos bens, mas também da própria integridade física".
"As ameaças presenciais representam a maior fatia de respostas (40%), seguidas das ameaças telefónicas (36,5%) e ameaças escritas (33%). Uma fatia de 16,7% já foi alvo de assédio pelos inquilinos na rua ou em espaço público", refere o barómetro.
O barómetro recolheu respostas entre 29 de novembro e 09 de dezembro, através de um questionário anónimo partilhado junto dos associados da ALP e dos seguidores nas páginas no Facebook e Linkedin, reunindo 330 respostas.
A grande maioria dos participantes (92,4%) é proprietária de imóveis colocados no mercado de arrendamento tradicional e 56% têm propriedades com rendas congeladas de contratos anteriores a 1990.
Mais de metade (56%) da amostra é proprietário de até cinco imóveis urbanos e 19% das respostas são provenientes de proprietários que detêm até 10 imóveis no mercado de arrendamento.
"Para além de um sentimento de que o incumprimento vai aumentar, há a sensação de que existirão menos imóveis disponíveis para arrendar junto dos proprietários auscultados (resposta expressa por 53% dos proprietários que participaram nesta sexta edição do Barómetro da ALP)", refere o VI Barómetro ALP, cujos resultados foram esta sexta-feira divulgados.
Entre os fatores que perturbaram mais a confiança dos proprietários para este ano estão a "imposição da norma-travão aos aumentos" e "a manutenção injustificada do congelamento das rendas anteriores a 1990".
"Foi, aliás, a medida mais apontada pelos respondentes como a que mais feriu a sua confiança - apontada por 54% dos respondentes. Segue-se, com 50% das respostas, a manutenção injustificada do congelamento das rendas anteriores a 1990", refere o barómetro.
No documento, metade dos proprietários reclamam ainda ter sofrido atos de vandalismo nos seus imóveis, sendo que 83,4% "não conseguiu ser ressarcida pelos prejuízos causados pelos seus inquilinos".
Entre os fenómenos mais comuns registados estão lixo e sujidade (80,5%) ou danos nas paredes (74,4%) ou revestimentos (67,7%).
Pouco menos de um quinto dos senhorios queixa-se ainda de ser alvo de assédio e que é "uma profissão de risco no sentido da segurança dos bens, mas também da própria integridade física".
"As ameaças presenciais representam a maior fatia de respostas (40%), seguidas das ameaças telefónicas (36,5%) e ameaças escritas (33%). Uma fatia de 16,7% já foi alvo de assédio pelos inquilinos na rua ou em espaço público", refere o barómetro.
O barómetro recolheu respostas entre 29 de novembro e 09 de dezembro, através de um questionário anónimo partilhado junto dos associados da ALP e dos seguidores nas páginas no Facebook e Linkedin, reunindo 330 respostas.
A grande maioria dos participantes (92,4%) é proprietária de imóveis colocados no mercado de arrendamento tradicional e 56% têm propriedades com rendas congeladas de contratos anteriores a 1990.
Mais de metade (56%) da amostra é proprietário de até cinco imóveis urbanos e 19% das respostas são provenientes de proprietários que detêm até 10 imóveis no mercado de arrendamento.