Notícia
Programa rodoviário é "absurdo" e "asfixiante"
O programa rodoviário lançado pelo Governo é "absurdo" e "asfixiante". Segundo José Manuel Viegas, professor do Instituto Superior Técnico e consultor da área dos transportes, o investimento previsto de cinco mil milhões de euros não faz sentido face às condições actuais da economia portuguesa.
O programa rodoviário lançado pelo Governo é “absurdo” e “asfixiante”. Segundo José Manuel Viegas, professor do Instituto Superior Técnico e consultor da área dos transportes, o investimento previsto de cinco mil milhões de euros não faz sentido face às condições actuais da economia portuguesa.
O professor, que falou hoje no Fórum Infraestruturas e Transportes do Diário Económico, diz que muitas das auto-estradas não vão ter tráfego.
“O tráfego é tão baixo que as portagens não vão chegar sequer para pagar o serviço de cobrança de portagens”, diz o especialista, salientando que só com mil milhões de euros de investimento se fariam estradas suficientemente boas.
Quanto à alta velocidade ferroviária, Viegas defendeu que a ligação Lisboa - Madrid devia esperar que existisse uma ligação directa ao Pirinéus e a França que não existe actualmente.
O especialista voltou a defender a entrada em Lisboa pela margem esquerda do Tejo e disse ainda que a ligação Lisboa – Porto ainda pode esperar, desde que não seja muito tempo.
Viegas disse ainda que o novo aeroporto de Lisboa devia esperar um ano não só por causa das eleições de um novo governo mas também para avaliar a evolução da TAP.
O professor defende que o concurso deve ser só para Lisboa e não para todos os aeroportos nacionais, como está agora previsto.
O professor, que falou hoje no Fórum Infraestruturas e Transportes do Diário Económico, diz que muitas das auto-estradas não vão ter tráfego.
Quanto à alta velocidade ferroviária, Viegas defendeu que a ligação Lisboa - Madrid devia esperar que existisse uma ligação directa ao Pirinéus e a França que não existe actualmente.
O especialista voltou a defender a entrada em Lisboa pela margem esquerda do Tejo e disse ainda que a ligação Lisboa – Porto ainda pode esperar, desde que não seja muito tempo.
Viegas disse ainda que o novo aeroporto de Lisboa devia esperar um ano não só por causa das eleições de um novo governo mas também para avaliar a evolução da TAP.
O professor defende que o concurso deve ser só para Lisboa e não para todos os aeroportos nacionais, como está agora previsto.