“Vai continuar connosco, independentemente da sua posição [em relação às acções]. É uma decisão que ele irá tomar nos próximos dias. Pretendemos que se mantenha como presidente”, afirmou Juan Luis Cébrian ao Negócios. Pais do Amaral (na foto) tem até 23 de Fevereiro para decidir se continuará com a posição de 10% que possui na Media Capital ou se a venderá aos espanhóis da Prisa. O empresário português adquiriu, há dois anos, essa participação por 35 milhões de euros, tendo ficado então acordado que teria direito de preferência no caso de decidir reforçar a sua participação até aos 30%.

No âmbito dos compromissos estabelecidos com a banca, a Prisa terá de alienar alguns dos seus activos, estando fora das intenções dos espanhóis deixarem a posição dominante que detêm no grupo dono da TVI e da Plural. “Estamos satisfeitos com a operação em Portugal”, pelo que “não é dos activos identificados para venda”, declarou Cébrian. No entanto, a Prisa poderá vender até 30% da participação que possui na Media Capital. O presidente da Prisa garante que ainda não existem “conversões com investidores” eventualmente interessados na aquisição de uma posição accionista na TVI.