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Principais accionistas do BPI reforçam posições

Os principais accionistas do Banco Português de investimento (BPI), entre os quais se encontram o grupo espanhol La Caixa e o grupo brasileiro Itaúsa, aumentaram as suas posições para 12,5%, o máximo permitido pelos estatutos.

27 de Outubro de 1999 às 10:36
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Os principais accionistas do Banco Português de investimento (BPI) entre os quais se encontram o grupo espanhol La Caixa e o grupo brasileiro Itaúsa aumentaram as suas posições para 12,5%, o máximo permitido pelos estatutos do banco presidido por Artur Santos Silva, segundo avança hoje o Público. Em conjunto e somando à posição da Allianz, os estrangeiros que compõem o núcleo duro do banco detém 34%.

Este é uma movimentação defensiva levada a cargo pelos principais accionistas da instituição financeira, devido aos movimentos de concentração que estão a ocorrer por toda a Europa. O banco é um dos alvos privilegiados pelas instituições financeiras tanto nacionais como espanholas e como tal, esta é uma medida que visa bloquear qualquer «ataque» surpresa. Esta é a segunda medida desencadeada, este ano, que visa a eliminar qualquer oferta pública de aquisição hostil, depois de a meio deste ano ter optado por limitar os direitos de voto a 12,5%.

Recorde-se que antes de ter aumentado a sua posição, o grupo Itaúsa era o principal accionistas do BPI com 10,2% e os espanhóis da La Caixa eram o segundo com 9,9%.

As acções do banco liderado por Artur Santos Silva estavam hoje às 10h30 nos 3,8 euros (761 escudos), o que equivale a uma depreciação de 1,04%.

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