Notícia
Primeiro leilão de gás natural em Portugal foi um sucesso
O primeiro leilão de gás natural em Portugal, que aconteceu esta manhã, foi um sucesso. Os 300 milhões de metros cúbicos (mm3) de gás natural disponibilizados pela Galp Energia foram vendidos na totalidade, segundo a ERSE. A EDP foi a única eléctrica participante, a par de co-geradores industriais, soube o Negócios.
10 de Fevereiro de 2009 às 13:25
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O primeiro leilão de gás natural em Portugal, que aconteceu esta manhã, foi um sucesso. Os 300 milhões de metros cúbicos (mm3) de gás natural disponibilizados pela Galp Energia foram vendidos na totalidade, segundo a ERSE. A EDP foi a única eléctrica participante, a par de co-geradores industriais, soube o Negócios.
“A quantidade vendida para ser entregue no ano gás 2009-2010 [que começa em Julho de 2009] foi de 300 milhões de m3, esgotando a quantidade disponibilizada” acaba de revelar a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em comunicado.
A Galp, operador dominante no gás, foi obrigada pelo regulador a disponibilizar esta quantidade de gás a novos comercializadores no âmbito da liberalização do sector.
O leilão decorreu nas instalações do Operador do Mercado Ibérico de Energia (OMIP), em Lisboa, às 10h. Este leilão, que se repetirá nos próximos dois anos, “representa um marco no arranque da liberalização do mercado de gás natural, correspondendo a uma abertura de mercado de cerca de 15% do consumo de gás do sector industrial no nosso país”, salienta o regulador.
O gás agora disponibilizado destina-se, exclusivamente, ao abastecimento de instalações situadas em território nacional.
A participação foi aberta aos comercializadores em regime de mercado e aos clientes elegíveis (consumo anual superior a 10 000 m3), tendo-se excluído as grandes centrais produtoras de energia eléctrica, cujo consumo anual representa mais de 40% do consumo de gás natural em Portugal.
Tal como o Negócios avança na edição de hoje, a EDP foi a única eléctrica a participar no leilão, tendo as espanholas Iberdrola, Endesa e Union Fenosa ficado fora da corrida.
De resto, participaram ainda os co-geradores (produção simultânea de energia térmica e energia mecânica a partir de um único combustível), que são grandes consumidores de gás natural e assim conseguem a matéria-prima a um preço mais competitivo.
Este leilão foi realizado nos termos previstos no Regulamento de Relações Comerciais da ERSE, a qual procedeu igualmente à aprovação dos termos e condições de realização do leilão (Despacho n.º 31629/2008) e às respectivas regras de funcionamento (Despacho n.º 1800/2009).
“A quantidade vendida para ser entregue no ano gás 2009-2010 [que começa em Julho de 2009] foi de 300 milhões de m3, esgotando a quantidade disponibilizada” acaba de revelar a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em comunicado.
O leilão decorreu nas instalações do Operador do Mercado Ibérico de Energia (OMIP), em Lisboa, às 10h. Este leilão, que se repetirá nos próximos dois anos, “representa um marco no arranque da liberalização do mercado de gás natural, correspondendo a uma abertura de mercado de cerca de 15% do consumo de gás do sector industrial no nosso país”, salienta o regulador.
O gás agora disponibilizado destina-se, exclusivamente, ao abastecimento de instalações situadas em território nacional.
A participação foi aberta aos comercializadores em regime de mercado e aos clientes elegíveis (consumo anual superior a 10 000 m3), tendo-se excluído as grandes centrais produtoras de energia eléctrica, cujo consumo anual representa mais de 40% do consumo de gás natural em Portugal.
Tal como o Negócios avança na edição de hoje, a EDP foi a única eléctrica a participar no leilão, tendo as espanholas Iberdrola, Endesa e Union Fenosa ficado fora da corrida.
De resto, participaram ainda os co-geradores (produção simultânea de energia térmica e energia mecânica a partir de um único combustível), que são grandes consumidores de gás natural e assim conseguem a matéria-prima a um preço mais competitivo.
Este leilão foi realizado nos termos previstos no Regulamento de Relações Comerciais da ERSE, a qual procedeu igualmente à aprovação dos termos e condições de realização do leilão (Despacho n.º 31629/2008) e às respectivas regras de funcionamento (Despacho n.º 1800/2009).
