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Presidente do IAPMEI: "As empresas portuguesas tremeram mas não caíram"

Depois de sofrerem os choque da pandemia e da crise energética, as empresas portuguesas sofreram mas sobreviveram, diz o presidente do IAPMEI diz em entrevista ao Negócios e Antena 1.

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"As empresas tremeram mas não caíram". É assim que o presidente do IAPMEI descreve a postura do tecido empresarial português no embate com a pandemia, as dificuldades nas cadeias de abastecimento e nas matérias primas, e a crise energética.

Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Francisco Sá sublinha que a escalada dos preços da energia, agravada pela guerra na Ucrânia, "gera alguma insegurança nas empresas", que "apesar de tudo estão a reagir muito bem".

O líder da Agência para a Competitividade e Inovação realça que havia empresas que "começavam a olhar de forma muito interessada para o mercado ucraniano", que agora "estão a encontrar soluções e caminhos alternativos", e exemplifica com os setores do calçado e do mobiliário, "que faziam uma aposta uma aposta muito firme no mercado europeu e tinham uma âncora importante no mercado russo". Estavam, explica, "a fazer uma proposta muito interessante no mercado ucraniano, onde pretendiam abrir lojas, cadeias, etc. E de repente tiveram de alterar a sua estratégia". Uma mudança que passou "pelo Golfo Arábico e também de uma forma interessante pelos Estados Unidos, onde têm tido uma penetração muito interessante num mercado muito seletivo".

Francisco Sá deixa ainda uma recomendação de prudência aos gestores: "Os nossos empresários são muito sagazes e acompanham estas oscilações de forma permanente, cuidada e muito atenta", começa por explicar. Afirmando que "ainda é cedo para concluir se a inflação é estrutural ou não", o presidente do IAPMEI considera que "é bom que as nossas empresas estejam atentas e vejam a forma este não é o momento para grandes aventuras, é um momento para o delineamento de estratégias muito cuidadas e apostas muito cuidadas para desenvolvermos e tomarmos posicionamento nos mercados internacionais. A forma como olhamos para as questões em torno da globalização certamente vão modificar-se", avisa.
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