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Presidente da ACEGE defende baixa imediata de IRC e IRS

O Presidente da Associação Cristão de Empresários defende, em entrevista ao Negócios e Antena 1, que a redução dos impostos para famílias e empresas comece a ser implementada desde já pelo próximo governo.

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O próximo Governo tem margem para reduzir imediatamente a carga fiscal sobre famílias e empresas, defende o presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) em entrevista ao Negócios e Antena 1.

"Seria um bom sinal o governo não ir executar o orçamento como está, mas começasse já a introduzir uma série de mudanças. Mas obviamente de uma forma responsável para não agravar os saldos orçamentais", afirma João Pedro Tavares. 

O líder da ACEGE entende que esse caminho deve ser feito em paralelo no IRS e no IRC. "No lado das famílias, facilitando o acesso à habitação, nos impostos que existem sobre a habitação. No lado das empresas, também poderia ser feita uma redução fiscal, nomeadamente começando por aquelas que querem investir em inovação, aquelas que querem estar no mercado exportador, para lhes dar maior competitividade", explica.

No entanto, João Pedro Tavares recorda que as mexidas fiscais têm de ser "uma conta de soma nula" e recorda que "o peso do Estado na economia cresceu".

O presidente da ACEGE sublinha que "há países da Europa com cargas fiscais, superiores" à portuguesa e que "Portugal tem sobretudo um stress fiscal". 

"As empresas, ao não estarem capitalizadas, geram problemas de competitividade e inovação. As famílias, ao não estarem capitalizadas, levam a outros problemas: os jovens conseguirem entrarem no mercado, terem novas famílias - já não digo empréstimos à habitação, porque muitos deles não o têm - e problemas demográficos".
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