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Prejuízos do CBI aumentam 44% no primeiro semestre

O CBI, que está sob uma OPA lançada pela CCCAM, apurou prejuízos de 2,564 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que reflecte um agravamento de 43,9% face a igual período do ano transacto, anunciou hoje a instituição.

Negócios 11 de Agosto de 2003 às 21:04
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O Central Banco de Investimento (CBI), que está sob uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (CCCAM), apurou prejuízos de 2,564 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que reflecte um agravamento de 43,9% face a igual período do ano transacto, anunciou hoje a instituição.

No primeiro semestre de 2002, o banco apurara prejuízos de 1,781 milhões de euros. Parte do agravamento dos prejuízos é explicada pelo CBI com a queda dos resultados extraordinários, que passaram dos 1,355 milhões no primeiro semestre de 2002 para 500 mil euros nos primeiros seis meses deste ano.

No primeiro semestre de 2002, os resultados extraordinários foram impulsionados pelas mais valias conseguidas com a venda da participação do CBI [CNIN] na Euronext Lisbon.

A diminuição dos custos de funcionamento, em 17,8% para 4,922 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, não foi compensada pelo produto bancário que, também, sofreu uma queda de 20,2% para 2,760 milhões de euros em termos consolidados.

O CBI explica a queda do produto bancário pela «diminuição significativa das comissões, resultante, por sua vez, do decréscimo de proveitos originados na prestação de serviços financeiros e na actividade de intermediação/corretagem».

Por outro lado, a instituição bancária conseguiu recuperar parte dos prejuízos resultantes das operações financeiras, passando de um valor negativo de 1,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado para 131 mil euros negativos nos seis primeiros meses deste ano. Segundo o CBI, isto resultado da «política mais rigorosa de controlo dos riscos e de limitação de exposições».

O activo líquido sofreu uma redução de 58,6% para 57 milhões de euros, resultado «dos decréscimos de 48,6% e 37,1% observados na carteira de títulos de rendimento fixo e variável, respectivamente, que, por sua vez, reflectem a diminuição significativa do nível de intervenção nos mercados de capitais». O crédito sobre clientes teve também uma queda de 60,7% para 2,119 milhões de euros.

A CCCAM anunciou no passado dia 7 de Agosto o lançamento de uma OPA sobre o CBI, depois de em Abril deste ano os accionistas terem aprovado a compra dos activos e passivos do CBI por aquela entidade.

A CCCAM adquiriu, posteriormente, a participação dos restantes accionistas de referência, ficando com 67,53%, sendo, por conseguinte, obrigada ao lançamento da OPA.

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