A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo anunciou hoje preliminarmente uma oferta pública de aquisição sobre as acções que ainda não controla no Central - Banco de Investimento, oferecendo 1 euro por cada título.

A OPA assume o carácter de obrigatória e era já esperada, depois de na terça-feira a CCCAM ter anunciado o reforço no CBI para 61,97% do capital.

A CCCAM oferece 1 euro por cada acção que ainda não controla no CBI, o mesmo preço a que comprou as acções a vários accionistas do banco de investimento.

Com 13,5 milhões de acções, o CBI fica avaliado em 13,5 milhões de euros, sendo que se a CCCAM adquirir as restantes acções, terá de despender 5,13 milhões de euros.

No entanto, no anúncio preliminar da OPA, a CCCAM diz que, directa e indirectamente, detém 67,53% do capital do CBI, pelo que o esforço financeiro para chegar aos 100% será só de 4,28 milhões de euros.

Numa operação que é intermediada pelo Banco Espírito Santo de Investimento, a CCCAM diz que se conseguir mais de 90% do capital do CBI, lançará uma OPA potestativa, garantindo de imediato a totalidade do capital do banco.

Entre os accionistas do CBI, para além da CCCAM, o Credit Suisse First Boston controla 4,67% do capital e Joaquim Ferreira dos Santos, presidente do Grupo Valouro, detém 3,18% do capital.

Esta operação estava já prevista desde que em Abril deste ano os accionistas do CBI aprovaram a aquisição das acções do banco por parte da CCCAM, pelo montante de 13,5 milhões de euros, através da assunção de activos e passivos.

Esta é a quinta OPA lançada este ano no mercado nacional, depois das ofertas sobre a Telecel, BNC, Barbosa & Almeida e Banif, faltando ainda completar as duas últimas.

As acções do CBI fecharam sem variação nos 0,96 euros.