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CCCAM compra CBI por 13,5 milhões de euros (act)

A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (CCCAM) vai assumir os activos e passivos do Central-Banco de Investimento (CBI) pelo montante de 13,5 milhões de euros, adiantou ao Negocios.pt o presidente Costa Pinto.

24 de Abril de 2003 às 18:23
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A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (CCCAM) vai assumir os activos e passivos do Central-Banco de Investimento (CBI) pelo montante de 13,5 milhões de euros, adiantou ao Negocios.pt o presidente Costa Pinto.

A CCCAM - que já era o maior accionista do banco com 26,04% do capital - absorve, desta forma, todo o negócio de banca de investimento do CBI.

A decisão resultou de uma proposta apresentada pela CCCAM aos accionistas durante a Assembleia Geral anual do CBI, que terminou há cerca de uma hora.

Os restantes accionistas recebem 20% do valor nominal por acção, ou seja, cerca de 1 euro. «Trata-se de um valor acima do mercado», acrescentou ao Negocios.pt Costa Pinto, presidente da CCCAM. A cotação do banco [CNIN] fechou hoje nos 0,95 euros.

Costa Pinto ressalvou que o negócio está dependente da autorização por parte das entidades competentes. Durante a reunião, que teve início às 11h30, foi ainda aprovada outra proposta da CCCAM no sentido de reduzir o número de administradores do CBI de cinco para três.

Os accionistas aprovaram também as contas de 2002. No ano passado, os prejuízos do CBI aumentaram de 22,6 milhões de euros para os 27,1 milhões de euros.

Por aprovar, ficou, porém, o ponto quatro da convocatória relacionado com a operação harmónio, que previa uma redução do capital de 67,5 para 13,5 milhões de euros, com vista a um posterior aumento para 38,5 milhões de euros, numa tentativa de limpar o balanço do banco.

«Não se reuniram as condições para aprovação desta operação», limitou-se a dizer Costa Pinto, tendo-se escusado a avançar mais pormenores.

O presidente da CCCAM negou ainda a existência de propostas de compra do CBI por parte de outros bancos. «Existiam negociações, mas não chegaram a dar frutos», frisou ao Negocios.pt a mesma fonte.

Segundo a imprensa nacional, entre os interessados estariam entidades como o Banco de Investimento Global, o holandês Rabobank, o Banco Português de Gestão (BPG) e o Banif.

Antes da operação de aquisição, entre os maiores accionistas figuravam, para além da CCCAM, Nuno Contreras de Oliveira com 23% directa e indirectamente detidos, a Avibom com 6,68%, a Vetesa com 6,62%, o Crédit Suisse First Boston com 4,67%, entre outros.

As acções do CBI caíram 2,06%, com 294 acções transaccionadas, abaixo da média diária anual de 1.320.

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