Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

CBI reduz e aumenta capital; podem entrar novos accionistas (act)

O CBI vai propor uma redução de capital em 80% para 13,5 milhões de euros, seguido de um aumento para 38,5 milhões de euros. Podem entrar novos accionistas no capital do banco, cujos activos serão vendidos se o aumento de capital não for aprovado.

21 de Março de 2003 às 10:17
  • ...

(actualiza com comunicado do CBI)

O Central Banco de Investimento vai propor uma redução de capital em 80% para 13,5 milhões de euros, seguido de um aumento para 38,5 milhões de euros. Podem entrar novos accionistas no capital do banco, cujos activos serão vendidos se o aumento de capital não for aprovado.

O CBI [CNIN] convocou uma assembleia geral de accionistas para 24 de Abril de 2003, com vista, entre outros pontos, a realização de uma operação harmónio, «para cobertura de perdas, a realizar através da redução do valor nominal de cada acção para um euro».

Assim o capital social do CBI vai descer de 67,5 para 13,5 milhões de euros, sendo posteriormente elevado para 38,5 milhões de euros, com as novas acções a serem emitidas a 1 euro cada uma.

Na mesma fonte o CBI afirma que o aumento de capital vai «ser subscrito no todo ou em parte por um ou mais accionistas ou por terceiros», acrescentando que os accionistas vão assim deliberar «sobre a eventual supressão total ou parcial dos direitos de preferência».

Segundo a edição do «Semanário Económico» de hoje, vai haver uma alteração na estrutura accionista do banco, devendo a NCO de Nuno Contreras reduzir a sua posição, entrando um novo accionista ou a CCCAM reforçar a sua posição.

Actualmente a NCO detém 19,49% do capital do banco, a CCCAM controla 23,89% e a Persuínos detém 7,17%.

O CBI afirma que se a operação de aumento de capital não for aprovada os accionistas vão deliberar «deliberar sobre a transmissão integral do negócio da sociedade, a realizar por via da alienação de todos os activos e passivos».

A necessidade de uma operação harmónio resulta dos problemas financeiros do banco, com os prejuízos nos primeiros nove meses de 2002 a totalizarem 31,2 milhões de euros.

A AG do CBI vai ainda deliberar sobre a eleição de novos administradores, para preencher os lugares dos membros que se demitiram.

As acções do CBI fecharam ontem a valer 1 euro.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio