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Accionistas do CBI adiam Assembleia Geral para 14 de Março (act2)

Os accionistas do Central-Banco de Investimento decidiram hoje adiar a realização da Assembleia Geral (AG), convocada com o propósito de aprovar um plano estratégico e um aumento de capital. A AG foi adiada para 14 de Março a pedido da CCAM.

20 de Dezembro de 2002 às 11:55
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Os accionistas do Central-Banco de Investimento decidiram hoje adiar a realização da Assembleia Geral (AG), convocada com o propósito de aprovar um plano estratégico e um aumento de capital. A AG foi adiada para 14 de Março a pedido da CCAM.

Os accionistas do Central-Banco de Investimento suspenderam hoje a realização da Assembleia Geral (AG), tendo esta sido adiada para o dia 14 de Março de 2003, a pedido do maior accionista, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM).

Um dos propósitos da referida AG era o de aprovar um plano estratégico, segundo revelou ao Negocios.pt um accionista presente na reunião. No entanto, o CBI não avançou com nenhuma explicação aos accionistas relativamente ao projecto estratégico do banco.

À saída da AG nenhum dos accionistas maioritários do CBI quis explicar o motivo que levou a adiar a reunião, enquanto alguns dos minoritários manifestavam-se perplexos não terem sido informados quanto ao propósito que levou a CCCAM a pedir este mesmo adiamento.

Por explicar fica também o plano estratégico do CBI que iria ser discutido hoje na AG, bem como a possibilidade de se efectuar uma «operação harmónio» - aumento e redução posterior do capital do banco.

As dificuldades financeiras do banco de investimentos surgem após o agravamento dos prejuízos no terceiro trimestre do ano para 27,9 milhões de euros. Ontem, o banco informou o mercado que prestou uma garantia de 31,2 milhões de euros, que permitiu a sociedades não residentes adquirirem participações financeiras detidas pelo banco. O CBI só provisionou a garantia, que foi accionada, um ano após o seu registo, ou seja, em Setembro deste ano.

Actualmente, o CBI tem um capital social de 67,5 milhões de euros. O seu accionista principal é a CCCAM, com uma posição de 23,89%, seguindo-se a NCO SGPS, com 19,49% do capital, Nuno Contreras de Oliveira, com 2,9%, Persúínos, com 7,17%, Inertejo, com 4,2%, Zubareia com 5,12%, O CSFB, com 5,04% e, Joaquim Ferreira dos Santos, com 3,07%.

As acções do CBI [CNIN] fecharam ontem a valorizar 4,51% para 1,39 euros, não tendo ainda negociado na presente sessão.

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