A Caixa Central do Crédito Agrícola Mútuo adquiriu vários lotes de acções de investidores minoritários do Central Banco de Investimento, representativas de 35,95% do capital do banco, reforçando a sua posição para 61,97%.

Num comunicado emitido terça-feira o CBI informou que a CCCAM adquiriu as referidas acções à NCO SGPS, a Nuno Boullosa Contreras de Oliveira, à Avibom SGPS, à Vetesa Sul - Nutrição Animal e ao Grupo Valouro SGPS, num total de 4.851.271 títulos, que perfazem 35,94% do capital do CBI [CNIN].

Após estas aquisições a CCCAM passou a deter 8.365.988 acções do CBI, equivalentes a 61,97% do capital do banco. Esta posição foi rectificada hoje em comunicado, pois na terça-feira a participação comunicado pelo CBI era de 61,59%.

Dado ter sido pago um euro por cada acção, o valor do investimento destas aquisições ascendeu a cerca de 4,85 milhões de euros. O capital do CBI é composto por 13,5 milhões de acções, pelo que fica avaliado em 13,5 milhões de euros com esta operação.

Esta operação insere-se no âmbito da reestruturação do CBI, dado numa assembleia geral de 24 de Abril os accionistas da companhia terem decidido que a CCCAM, já então maior accionista do CBI, iria assumir os passivos e activos do banco, precisamente por 13,5 milhões de euros.

No comunicado de hoje o CBI diz que Nuno Boullosa Contreras de Oliveira, o Grupo Valouro e a Zubareia, deixaram de ser accionistas do CBI.

Para além da CCCAM, o Credit Suisse Firts Boston controla 4,67% do capital do CBI e Joaquim Ferreira dos Santos, presidente do Grupo Valouro, detém 3,18% do capital.

Segundo a edição de hoje do Jornal de Negócios, a CCCAM terá de lançar uma oferta pública de aquisição sobre as acções que ainda não detém no capital do CBI.

As acções do banco ainda não negociaram hoje, tendo ontem fechado nos 0,96 euros.