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Potencial acordo para a criação de um gigante europeu de satélites morre na praia

As conversações entre a Intelsat e a SES acabaram, informou esta última companhia em comunicado. As negociações foram reveladas publicamente em março e poderiam ter criado uma gigante com um valor de mais de 9 mil milhões de euros.

ESA / ATG MediaLab
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Um potencial acordo que teria levado ao nascimento de um gigante europeu dos satélites com uma valorização empresarial de mais de 10 mil milhões de dólares (9,1 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) morreu na praia. As conversações entre a Intelsat e a SES acabaram, informou esta última companhia em comunicado.

Segundo fontes conhecedoras do processo citadas pela Bloomberg, o fim das negociações terá sido causado pela falta de acordo entre a Intelstat e alguns acionistas da SES.

O maior acionista da SES é o Estado do Luxemburgo, visto como tendo um papel crucial nesta conversações.

Já do lado da Intelstat, fonte oficial deixa claro, citada pela Bloomberg, que "regularmente a empresa tem conversações estratégicas com potenciais parceiros e não comentamos publicamente estas questões".

Em março, a SES anunciou que estava em conversações com a Intelstat. As duas empresas controlam aproximadamente 40% do mercado de satélites fixos de serviços, de acordo com as estimativas do Goldman Sachs.

No ano passado, a Intelstat saiu da insolvência, tendo cortado a dívida de 14,6 mil milhões de euros para metade.

A companhia foi fundada em 1964 por um consórcio público, detendo a sua sede no Luxemburgo, tendo ficado para a história pela transmissão da primeira chegada do Homem à lua.

A empresa foi privatizada em 2001 e comprada por duas empresas de "private equity", a BC Partners e a Silver Lake em 2008.

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