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Portugueses têm de convencer mais 9% do capital para rejeitar oferta da Telefónica

Os analistas do Santander consideram que ainda é incerto o desfecho da Assembleia Geral de accionistas da Portugal Telecom, estando nas mãos dos accionistas estrangeiros a decisão final.

24 de Junho de 2010 às 13:11
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Os analistas do Santander consideram que ainda é incerto o desfecho da Assembleia Geral de accionistas da Portugal Telecom, estando nas mãos dos accionistas estrangeiros a decisão final.

De acordo com a casa de investimento, cerca de 26% do capital da Portugal Telecom vai votar contra a proposta da Telefónica. E esta percentagem de capital é atingida apenas com as participações do BES (7,99%), da CGD (7,3%), da Ongoing (RS Holding – 6,77%), da Visabeira (2,01%) e da Controlinveste (2,28%).

Pelo que, considerando que estará representado entre 70% a 80% do capital, os investidores nacionais vão precisar de convencer mais 9 a 14%, consideram os analistas do Santander.

A casa de investimento considera mesmo que é ainda muito incerto o desfecho da reunião (“Too close to call”), adiantando que “o sucesso está longe de estar garantido”.

Os cenários “de rejeição e de aceitação da oferta são ambos possíveis”, podendo ainda surgir uma melhoria da oferta por parte da Telefónica – que ofereceu 6,5 mil milhões de euros pela posição da PT na Vivo – ou um “acordo entre as equipas de gestão”.

Mas “é incerto como vão votar os investidores estrangeiros” e este pode fazer a diferença.

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