Notícia
Portuguesa Vision-Box vai instalar equipamentos em quatro aeroportos na Indonésia
O projeto segue o sucesso da primeira instalação da empresa levada a cabo em 2017 num dos terminais do aeroporto internacional de Jacarta.
01 de Dezembro de 2022 às 10:24
A empresa portuguesa Vision-Box venceu um concurso internacional para instalar nova tecnologia biométrica para controlo automático de fronteiras em quatro aeroportos da Indonésia, incluindo Jacarta e Bali, disse um responsável da empresa.
Pedro Pinto, responsável global de Desenvolvimento de Negócio da Vision-Box, disse à Lusa num contacto telefónico a partir de Jacarta, que o projeto segue o sucesso da primeira instalação da empresa levada a cabo em 2017 num dos terminais do aeroporto internacional de Jacarta.
"Tivemos muito sucesso nessa instalação em 2017. Há agora uma estratégia muito agressiva do Governo de conseguirem abrir novamente para o turismo e querem que todo o processo de chegadas e partidas seja o mais simples e eficaz possível, para reduzir as filas de espera na imigração", explicou à Lusa.
"Com um parceiro local respondemos a um concurso publico internacional e fomos selecionados para implementar nova tecnologia biométrica para controlo automático de fronteira. Um projeto de um ano que começa pelo Terminal 2 do Aeroporto de Jacarta, depois Bali e dois outros aeroportos", explicou.
Pedro Pinto sublinha que para a Vision-Box o foco de internacionalização está agora virado para a Ásia, tendo a empresa vencido um concurso internacional para cinco aeroportos no Vietname, e mantendo a presença em países como a Malásia, o Japão e outros, incluindo, eventualmente no futuro, Timor-Leste.
"A indonésia é um país com imenso potencial para o nosso crescimento orgânico, com 200 milhões de pessoas, 30 aeroportos, grande potencial de crescimento orgânico", disse, destacando o apoio da diplomacia económica da Embaixada de Portugal em Jacarta.
O responsável da empresa - com sede em Lisboa, mais de 500 funcionários de 25 nacionalidades em todo o mundo e vários projetos em curso em várias geografias - disse que Portugal é "um país muito bem visto" na Indonésia e na região "com uma "boa reputação tecnológica".
"O nome de Portugal nas tecnologias é bem visto em todos os 35 países onde estamos. Há muitas empresas tecnológicas portuguesas com imenso potencial e começamos a ver cada vez mais empresas a iniciarem o processo de internacionalização", disse.
"Penso que para isso contribui a aposta do Governo em novas tecnologias, formação nas escolas, dar computadores aos mais jovens, o que está a tornar-se mais-valia para a qualificação. O setor das IT vai continuar a ter um grande contributo para as exportações", afirmou.
Pedro Pinto falava à Lusa à margem de um almoço que reuniu esta quinta-feira em Jacarta o secretário de Estado para a Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, responsáveis de empresas portuguesas com negócios na Indonésia, a Câmara de Comércio e Indústria Indonésia - Portugal, e a EuroCham Indonesia, a Câmara de Comércio Europeia na Indonésia.
"É mais um sinal de que Portugal é um país que está na primeira linha da 4.ª e 5.ª revoluções industriais. O que a Vision-Box faz é de primeira linha e qualidade em qualquer lugar do mundo", afirmou.
"Estão no mundo interior a inovar. E isto é muito a marca da nova economia portuguesa, que se baseia em talento, em conhecimento e em risco inteligente. Nesta revolução estamos tão bem apetrechados como qualquer outro e as empresas portuguesas mostram isso", enfatizou.
Bernardo Ivo Cruz está numa digressão pela região, que inclui já uma visita a Timor-Leste. De Jacarta parte ainda hoje para Singapura.
Pedro Pinto, responsável global de Desenvolvimento de Negócio da Vision-Box, disse à Lusa num contacto telefónico a partir de Jacarta, que o projeto segue o sucesso da primeira instalação da empresa levada a cabo em 2017 num dos terminais do aeroporto internacional de Jacarta.
"Com um parceiro local respondemos a um concurso publico internacional e fomos selecionados para implementar nova tecnologia biométrica para controlo automático de fronteira. Um projeto de um ano que começa pelo Terminal 2 do Aeroporto de Jacarta, depois Bali e dois outros aeroportos", explicou.
Pedro Pinto sublinha que para a Vision-Box o foco de internacionalização está agora virado para a Ásia, tendo a empresa vencido um concurso internacional para cinco aeroportos no Vietname, e mantendo a presença em países como a Malásia, o Japão e outros, incluindo, eventualmente no futuro, Timor-Leste.
"A indonésia é um país com imenso potencial para o nosso crescimento orgânico, com 200 milhões de pessoas, 30 aeroportos, grande potencial de crescimento orgânico", disse, destacando o apoio da diplomacia económica da Embaixada de Portugal em Jacarta.
O responsável da empresa - com sede em Lisboa, mais de 500 funcionários de 25 nacionalidades em todo o mundo e vários projetos em curso em várias geografias - disse que Portugal é "um país muito bem visto" na Indonésia e na região "com uma "boa reputação tecnológica".
"O nome de Portugal nas tecnologias é bem visto em todos os 35 países onde estamos. Há muitas empresas tecnológicas portuguesas com imenso potencial e começamos a ver cada vez mais empresas a iniciarem o processo de internacionalização", disse.
"Penso que para isso contribui a aposta do Governo em novas tecnologias, formação nas escolas, dar computadores aos mais jovens, o que está a tornar-se mais-valia para a qualificação. O setor das IT vai continuar a ter um grande contributo para as exportações", afirmou.
Pedro Pinto falava à Lusa à margem de um almoço que reuniu esta quinta-feira em Jacarta o secretário de Estado para a Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, responsáveis de empresas portuguesas com negócios na Indonésia, a Câmara de Comércio e Indústria Indonésia - Portugal, e a EuroCham Indonesia, a Câmara de Comércio Europeia na Indonésia.
"É mais um sinal de que Portugal é um país que está na primeira linha da 4.ª e 5.ª revoluções industriais. O que a Vision-Box faz é de primeira linha e qualidade em qualquer lugar do mundo", afirmou.
"Estão no mundo interior a inovar. E isto é muito a marca da nova economia portuguesa, que se baseia em talento, em conhecimento e em risco inteligente. Nesta revolução estamos tão bem apetrechados como qualquer outro e as empresas portuguesas mostram isso", enfatizou.
Bernardo Ivo Cruz está numa digressão pela região, que inclui já uma visita a Timor-Leste. De Jacarta parte ainda hoje para Singapura.