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Portugália adere à Sky Team e «volta costas» à TAP
A PGA - Portugália Airlines vai aderir à aliança de companhias aéreas Sky Team, abandonando o projecto de realizar uma parceria com a TAP, disse Ribeiro da Fonseca, acusando a companhia aérea estatal de ter voltado a abandonar a PGA.
A PGA - Portugália Airlines vai aderir à aliança de companhias aéreas Sky Team, abandonando o projecto de realizar uma parceria com a TAP, disse Ribeiro da Fonseca, acusando a companhia aérea estatal de ter voltado a abandonar a PGA.
Segundo o presidente da empresa, Ribeiro da Fonseca, a PGA deu ontem o primeiro passo para a adesão à Sky Team, com a assinatura de um contrato com a Air Europa, que terá efeitos operacionais dentro de 10 dias. O mesmo responsável promete a assinatura de novos contratos nas próximas semanas, esperando que a adesão como membro associado da Sky Team esteja formalizada no final do verão.
Os acordos de «code share» para os voos domésticos com a TAP em Portugal vão-se manter, apesar da companhia aérea estatal ter aderido à aliança rival Star Alliance. «Não são incompatíveis» com a entrada da Sky Team, disse Ribeiro da Fonseca, adiantando que, no entanto, os restantes contratos com a TAP, para destinos europeus, vão ser rescindidos.
Os accionistas da PGA chegaram a negociar uma fusão com a TAP. «Desde Novembro que não nos sentamos à mesa a negociar com a TAP e não faz sentidos continuar à espera desta indecisão», disse Ribeiro da Fonseca.
«Fomos pela terceira vez abandonados pela TAP com a decisão unilateral da empresa aderir à Star Alliance, sabendo que isso seria prejudicial para nós», acrescentou.
O mesmo responsável acusa a TAP de ter feito uma campanha de desinformação nos últimos meses, que serviu para atrasar o processo negocial e prejudicar os resultados da PGA.
Ribeiro da Fonseca estima que em 2005 os resultados da companhia sejam negativamente afectados por este atraso, uma vez que este acordo com a Sky Team deveria ser finalizado no fim de Março e só o será no final do Verão.
Com este acordo a PGA vê a posição negocial dentro da SPdH reforçada, uma vez que passa a deter directa e indirectamente 57% do capital daquela empresa de «handling», isto porque a Air Europa é a maior accionista da companhia, através da Globalia.