Concentrar num único espaço todas as empresas do grupo Portugal Telecom é o objectivo da localização única que está a ser estudada por um grupo dentro da operadora.

A Portugal Telecom (PT) está a equacionar concentrar todos os seus serviços numa localização única nas cidades onde está espalhada por vários edifícios, apurou o Jornal de Negócios. Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom, confirmou ao Jornal de Negócios que esse é «um processo que tem vindo a recolher alguma atenção por parte da PT, que tem hoje um grupo a analisar esta problemática».

O grupo Portugal Telecom, por exemplo em Lisboa, onde está sedeado, está disperso por vários edifícios. Segundo um documento interno da operadora, a que o Jornal de Negócios teve acesso, 12% dos imóveis do grupo estão concentrados em Lisboa, o que, em área bruta, se traduz numa concentração de 40%, ou seja, do total de 941 mil metros quadrados que a PT tem em edifícios próprios, 371 mil metros quadrados estão em Lisboa. Se bem que há várias lojas que não podem ser concentradas. Já os edifícios arrendados, 17% estão concentrados em Lisboa e 6% no Porto, sendo que estas cidades pesam 49% e 10%, respectivamente, em termos de área bruta. E dois terços do imobiliário arrendado pelo grupo é utilizado para escritórios.

No entanto, as várias empresas do grupo têm sedes distintas. Por exemplo, a sede da «holding» está no Fórum Picoas (na Fontes Pereira de Melo), edifício que, entretanto, foi alienado ao fundo de pensões, enquanto a TMN está na Álvaro Pais (no edifício Marconi), a PT Multimédia está na 5 de Outubro. Miguel Horta e Costa admite que o grupo «está algo disperso por vários edifícios».

Leia a notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.