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Portugal e Espanha criam “SIBS” da electricidade
Os consumidores de electricidade em Portugal e Espanha vão, a partir do próximo ano, beneficiar de operadores logístico de mudança de comercializador. O objectivo destas sociedades gestoras independentes, que vão ser criadas em cada um dos países com part
Os consumidores de electricidade em Portugal e Espanha vão, a partir do próximo ano, beneficiar de operadores logístico de mudança de comercializador. O objectivo destas sociedades gestoras independentes, que vão ser criadas em cada um dos países com participações cruzadas de 10%, é assegurar que o incumbente não cria dificuldades à mudança de fornecedor de electricidade, no âmbito do mercado liberalizado.
A sociedade gestora portuguesa, cujo enquadramento legislativo está a ser ultimado pelo Governo, irá ter uma função semelhante à SIBS – rede interbancária.
A estrutura e origem do capital (público ou privado) desta sociedade, que vai ter fins lucrativos, é um dos pontos por definir, sendo que a REN – Redes Energéticas Nacionais poderá vir a ser um dos accionistas.
O presidente da REN diz que só se vai pronunciar sobre este eventual cenário quando o diploma estiver preparado.
José Penedos para já considera que "a mudança de comercializador terá de ser gerida por um operador independente".
A evolução tecnológica com a implementação de instrumentos de telecontagem dos consumos de energia é, segundo Penedos, uma das condições fundamentais para que a mudança de comercializador venha a ser uma prática comum para os consumidores e o mercado liberalizado funcione efectivamente.
"A eficiência energética justifica que o País faça esta mudança imprescindível para validar a liberalização", apesar de "não agradar aos incumbentes".
A adopção de um sistema de telecontagem poderá segundo, fontes do mercado, custar cerca de 600 milhões de euros, reflectidos na tarifa cobrada aos consumidores finais.