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Portucel prefere Cofina/Lecta na privatização da Portucel

A administração da Portucel SGPS, principal accionista da Portucel SA, que está em fase de privatização, entregou ao júri a sua sugestão de ordenação, tendo revelado uma preferência pelo concorrente constituído pela Cofina e pela Lecta.

18 de Setembro de 2003 às 19:28
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A administração da Portucel SGPS, principal accionista da Portucel SA, que está em fase de privatização, entregou ao júri a sua sugestão de ordenação, tendo revelado uma preferência pelo concorrente constituído pela Cofina e pela Lecta.

O júri da Portucel, presidido pela Inspecção-Geral de Finanças, entregará ao Governo, na próxima segunda feira, o seu relatório final, onde efectua e justifica a ordenação das propostas apresentadas pelos dois concorrentes à privatização – o consórcio Cofina/Lecta e a M-Real.

«A Portucel SGPS dispunha de três dias para analisar um sumário efectuado pelo júri e, conforme estipula o caderno de encargos, entregou ao júri uma sugestão de ordenação», adiantou uma fonte ao Negócios.pt que diz ter dado preferência à proposta da Cofina/Lecta, uma notícia adiantada em primeira mão pela Reuters.

A Cofina é o principal accionista do Negocios.pt e do Jornal de Negócios.

Segundo fontes contactadas pelo Negócios.pt, o júri do concurso deverá colocar em primeiro lugar, numa análise sustentada no mérito das duas propostas, a oferta apresentada pelo consórcio Cofina/Lecta.

O mesmo responsável precisou, porém, que a decisão cabe ao júri do concurso de privatização.

Contactada pelo Negócios.pt, a Portucel SGPS manteve-se indisponível para prestar esclarecimentos sobre o assunto.

O júri informará ainda os dois concorrentes da sua decisão final, sendo que serão os accionistas da Portucel SA, reunidos em assembleia geral marcada para 14 de Outubro, que terão a palavra final.

Só depois e se os accionistas da Portucel SA aceitarem o vencedor é que o Conselho de Ministros pode homologar a ordenação proposta, determinando, em consequência o concorrente vencedor, ou rejeitar as duas ofertas, uma da Cofina/Lecta e outra da M-real.

As acções da Cofina encerraram inalteradas nos 1,30 euros.

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