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Popular prevê duplicar quota de mercado em dois anos

O Banco Nacional de Crédito (BNC), vendido por Américo Amorim aos espanhóis do grupo Popular, mudou de nome para Banco Popular Português, sendo que a remodelação de todos os 160 balcões ficará concluída até ao dia 17 de Novembro.

03 de Novembro de 2005 às 13:52
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O Banco Nacional de Crédito (BNC), vendido por Américo Amorim aos espanhóis do grupo Popular, mudou de nome para Banco Popular Português, sendo que a remodelação de todos os 160 balcões ficará concluída até ao dia 17 de Novembro.

Durante o próximo fim-de-semana, decorrerá a mudança de imagem das agências de Lisboa e Porto. O investimento nesta remodelação ronda, segundo adiantou hoje, em conferência de imprensa, o administrador-delegado do grupo espanhol, Francisco Dopico, os dois milhões de euros.

A mudança de nome em Portugal marca o início de uma nova etapa da presença dos espanhóis no mercado português. O banqueiro sublinhou que os objectivos para os próximos dois anos são duplicar o número de clientes – 231.864, em Setembro de 2005 – e a quota de mercado para 5%, atingir os níveis de eficiência e qualidade de serviço do grupo Popular, apostar fortemente no mercado das PME e alargar a oferta para o segmento dos particulares.

Em termos de balcões, Francisco Dopico reforço o objectivo já anunciado de atingir os 400 balcões ao final de dois ou três anos. Para já, o recém-nomeado Banco Popular Português fechará o actual exercício com 175, estimando-se que, no final de 2006, o número de agências atingirá as duas centenas.

No final do terceiro trimestre deste ano, a instituição do grupo espanhol em Portugal registou resultados líquidos de 32,9 milhões de euros, o que se traduziu num acréscimo de 10% em relação ao mesmo período de 2004. Por sua vez, o produto bancário cresceu 15,4% para 120,690 milhões de euros. O crédito a clientes aumentou 14,9%, enquanto os recursos de clientes totais subiu 12,3%.

O administrador-delegado do grupo Banco Popular Español frisou que a estratégia a seguir será a de crescimento orgânico, mas que a instituição se manterá atenta a eventuais oportunidades de aquisição, desde que não comprometam os níveis de rentabilidade e o preço seja considerado adequado.

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