Os CTT esperam ter a plataforma de serviços financeiros em funcionamento em 100 estabelecimentos no final do primeiro semestre do próximo ano, anunciou Mata Costa, presidente dos Correios de Portugal, na conferência de imprensa de apresentação de resultados.

Um ano depois espera ter em funcionamento a plataforma que vai reunir todo o tipo de serviços financeiros em 400 estabelecimentos.

Como já tinha sido comunicado pelos CTT, o grupo abandonou a ideia de constituir um banco postal, em parceria com uma instituição financeira, tendo optado por fazer uma plataforma que permita a venda de vários produtos financeiros aos seus clientes, de várias instituições bancárias. Além de vender produtos de poupança, seguros, o a plataforma vai permitir outro tipo de serviços como depósitos e créditos.

“É uma plataforma aberta, a todos os que queiram utilizá-la”, salientou Mata Costa.

Os CTT ainda não escolheram o nome para essa oferta agregada de produtos e serviços. “Estamos a trabalhar no que para nós é fundamental que são os sistemas de informação e as tecnologias para preparar a existência da plataforma que vai suportar a oferta”. Além disso, explicou, há que integrar quadros no âmbito destes serviços e “temos de formar muito bem as nossas pessoas”.

Também a avançar está o processo de internacionalização que vai levar os CTT a lançarem uma operação de correio expresso, com a Mota-Engil, em Angola. O processo está em fase de autorizações e de aprovação por parte do accionista Estado. A primeira operação internacional dos CTT no correio expresso foi em Espanha, onde entrou com a compra da Tourline. De resto, fora de Portugal, os CTT têm algumas iniciativas internacionais via PayShop, com quem poderão também entrar em Angola e em projectos de assessoria. Recentemente, ganhou a assessoria para a distribuição postal no Chile.