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Pharol reduz prejuízos para 75,1 milhões

A empresa reduziu a expectativa sobre a recuperação da dívida da Rio Forte, o que justifica mais de metade dos prejuízos.  

17º - Luís Palha da Silva – Pharol: 172,5 mil euros
Palha da Silva promete continuar a cortar custos
28 de Abril de 2017 às 07:49
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A Pharol fechou o exercício de 2016 com um resultado líquido negativo de 75,1 milhões de euros, o que compara com os prejuízos de 693,9 milhões de euros no ano anterior.

 

No relatório e contas de 2016, publicado esta madrugada na CMVM, a empresa liderada por Palha da Silva justifica os resultados negativos com dois factores: perda de 48,7 milhões de euros com a redução do valor expectável de recuperação do instrumento de dívida Rio Forte; e a perda líquida do investimento na Oi de 13,2 milhões de euros que se encontra valorizada ao valor de mercado.

 

Para se chegar aos 75,1 milhões de euros de prejuízos é ainda necessário somar os custos operacionais de 7 milhões de euros e a desvalorização da opção de compra sobre acções da Oi em 5,1 milhões de euros.

 

A Pharol tem como única actividade a gestão da posição na brasileira Oi (183.662.204 acções representativas de 27,2% do capital), dos instrumentos de dívida da Rio Forte com um valor nominal de 897 milhões de euros e uma opção de compra sobre 42.691.385 acções ordinárias e 85.382.770 ações preferenciais da Oi.

  

No que diz respeito à dívida da Rio Forte, a Pharol avança agora que a "estimativa de recuperação dos instrumentos de dívida emitidos pela Rio Forte é de 9,56% do seu valor nominal". Ou seja, a Pharol conta receber menos de 90 milhões de euros dos títulos de dívida emitidos pela antiga companhia do Grupo Espírito Santo.

 

"A Pharol não pode deixar de mostrar-se insatisfeita com o ritmo a que se tem desenrolado o processo de falência e irá envidar esforços suplementares para obter resultados mais concretos em prazos razoáveis", refere Luís Palha da Silva, salientando que a Oi "encontra-se numa fase crucial do seu processo de recuperação judicial" a Pharol tudo fará para que "seja possível realizar a Assembleia Geral de credores ainda no terceiro trimestre deste ano".

 

No que diz respeito aos custos da Pharol, desceram 57% para 7 milhões de euros, sendo que "durante o ano de 2017 prosseguirão os esforços de contenção de custos, procurando-se, uma

vez mais, forte redução", promete Palha da Silva.

 

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