Gonçalo Regalado está convicto no papel dinamizador que o Banco Português de Fomento (BPF) pode ter na economia nacional, algo que até hoje não tem tido. Neste momento de refundação da instituição, o CEO defende a importância que a entidade pode ter ao colmatar as falhas do sistema bancário no apoio às empresas. E lembra o custo menor que oferece aos empresários.

Na Apresentação do Plano de Ação do BPF, e perante o ministro da Economia, Pedro Reis, Regalado defendeu a entidade que agora lidera, apontando o caminho que pretende seguir com a sua equipa. "Queremos apresentar a todos o Banco de Fomento das Empresas", atirou, sublinhando que esta instituição pretende dar "confiança aos empresários" para investirem.

Questionado sobre o otimismo para o futuro, após anos em que a promessa do BPF ficou por cumprir, o CEO valorizou a oferta que a instituição tem para as empresas, valorizando tanto os prazos do financiamento que oferece como o custo.

"Perguntem aos empresários se não vale a pena ter o dobro do financiamento a metade do custo", disse Regalado.

"Para quem vem da banca comercial [o gestor vem do Millennium BCP] e conhece o pricing [que é feito na hora de atribuir um financiamento], temos uma proposta de valor muito forte", disse.

"É isso que vamos fazer com a nossa equipa comercial. Esse é o nosso trabalho", o de demonstrar que o BPF está ao lado das empresas.

"Temos a certeza que os países mais desenvolvidos e com maior força comercial têm vários bancos e fundos [soberanos]. Portugal merece ter um banco sólido para estar no pelotão da frente", rematou.