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Pedidos de patentes portuguesas deverão subir para 300 este ano
No primeiro semestre deste ano, foram realizados 157 pedidos patentes nacionais para proteger as invenções, um numero que deverá crescer até às 300 no final do ano, o que representa um recorde na história do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (I
No primeiro semestre deste ano, foram realizados 157 pedidos de patentes nacionais para proteger as invenções, um número que deverá crescer até às 300 no final do ano, o que representa um recorde na história do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), afirmou hoje, em conferência de imprensa, António Campinos, presidente da entidade.
Até ao ano passado, a evolução do número de patentes em Portugal registou uma tendência decrescente. Se em 2001 o INPI registou 266 invenções, já em 2004, esse número baixou para 235. O ano de 2005 contrariou a tendência negativa, ao alcançar 271 patentes.
Dessas 271, apenas 41 invenções foram registadas a nível europeu. Portugal encontra-se atrás de países como a Grécia e a Polónia a nível de patentes europeias.
Um Portugal mais comercial
O número de registo de marcas demonstra um Portugal com cariz mais comercial do que tecnológico. No primeiro semestre deste ano, o INPI recebeu mais de oito mil pedidos de registo nacional.
A nível de pedidos de marca comunitária, o cenário não é tão positivo. Contudo, o País está à frente de países como a Finlândia. Em 2005, os portugueses efectuaram 574 pedidos de registo comunitário contra 513 na Finlândia.