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Paulo Teixeira Pinto abre as portas à saída do BCP

O CEO do BCP mostra-se contra a alteração dos estatutos que visava aumentar os poderes do conselho geral e de supervisão que passaria a nomear a administração. Em entrevista ao “Expresso”, Paulo Teixeira Pinto afirma que o BCP passaria a ser a única empre

21 de Julho de 2007 às 16:27
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O CEO do BCP mostra-se contra a alteração dos estatutos que visava aumentar os poderes do conselho geral e de supervisão que passaria a nomear a administração. Em entrevista ao “Expresso”, Paulo Teixeira Pinto afirma que o BCP passaria a ser a única empresa portuguesa em que não são os accionistas a escolher a administração e diz não estar “disponível para continuar nesse pressuposto”.

Paulo Teixeira Pinto, questionado pelo “Expresso”, diz que é contra a alteração dos estatutos que visa que a administração passe a ser eleita directamente pelo conselho geral e de supervisão.

Este órgão presidido por Jardim Gonçalves tinha apresentado esta proposta na última AG, mas este ponto acabou por ser retirado da ordem de trabalhos, segundo Jardim Gonçalves, devido ao cansaço dos accionistas.

Na entrevista ao semanário, Jardim Gonçalves volta a defender estas alterações.

“Todo o conselho superior foi a favor do modelo dualista, o que não impede que o CGS quisesse aperfeiçoar os estatutos de acordo com a lei. Foi isso que tentou, tenta e tentará fazer”, disse Jardim Gonçalves que não fecha assim as portas a uma nova tentativa de alterar os estatutos, nos pontos referentes ao reforço dos poderes do conselho geral e de supervisão.

Na mesma edição do “Expresso”, Paulo Teixeira Pinto reage.

“Custar-me-ia, enquanto colaborador e accionista do banco, que o BCP fosse a única empresa portuguesa em que não fossem os accionistas a escolher a administração. Mas podia ser que os accionistas assim entendessem e dessem esse poder de nomear a administração ao conselho geral e de supervisão. Eu é que não estaria disponível para continuar nesse pressuposto”.

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