Notícia
Paulo Rangel (PSD) diz que "houve falhas claríssimas" de supervisão
O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, disse hoje "não ter dúvidas" de que "houve falhas de supervisão claríssimas" por parte do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, no caso do BPN.
04 de Novembro de 2008 às 21:46
O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, disse hoje "não ter dúvidas" de que "houve falhas de supervisão claríssimas" por parte do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, no caso do BPN.
"Não temos dúvidas de que houve aqui falhas de supervisão claríssimas. Se o próprio Governador disse que já as conhecia as [irregularidades] não se percebe porque é que não interveio", afirmou Paulo Rangel, considerando que "já podia ter havido uma intervenção do Banco de Portugal", de acordo com a Lusa.
Questionado sobre se defende a demissão de Vítor Constâncio, Paulo Rangel recusou manifestar qualquer posição, argumentando que "está nas mãos do próprio Governador fazer o juízo sobre a sua manutenção ou não".
"Os governadores do Banco de Portugal são independentes e não podem ser removidos. Nós não pedimos a demissão, eles próprios são juízes das condições para exercer os seus cargos", disse.
Paulo Rangel disse que o PSD vai votar a favor dos pedidos de audição no Parlamento de Vítor Constâncio, "para tentar esclarecer incógnitas e ambiguidades".
Questionado sobre se as competências de supervisão do Banco de Portugal são as suficientes, Paulo Rangel defendeu que no caso concreto do Banco Português de Negócios "não teriam sido necessárias mais competências".
Contudo, admitiu que possa haver "uma melhoria nas competências de supervisão" futuramente.
"Não temos dúvidas de que houve aqui falhas de supervisão claríssimas. Se o próprio Governador disse que já as conhecia as [irregularidades] não se percebe porque é que não interveio", afirmou Paulo Rangel, considerando que "já podia ter havido uma intervenção do Banco de Portugal", de acordo com a Lusa.
"Os governadores do Banco de Portugal são independentes e não podem ser removidos. Nós não pedimos a demissão, eles próprios são juízes das condições para exercer os seus cargos", disse.
Paulo Rangel disse que o PSD vai votar a favor dos pedidos de audição no Parlamento de Vítor Constâncio, "para tentar esclarecer incógnitas e ambiguidades".
Questionado sobre se as competências de supervisão do Banco de Portugal são as suficientes, Paulo Rangel defendeu que no caso concreto do Banco Português de Negócios "não teriam sido necessárias mais competências".
Contudo, admitiu que possa haver "uma melhoria nas competências de supervisão" futuramente.