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Paulo Portas vai apoiar-nos na internacionalização, diz António Mota

Paulo Portas vai apoiar a Mota-Engil na internacionalização e criar e um conselho estratégico para a América Latina, disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração do grupo construtor, António Mota. E há outros mercados não tradicionais no quais a construtora quer entrar também com o apoio de Portas.

06 de Junho de 2016 às 22:58
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"O dr. Paulo Portas entrará como consultor e o objectivo é apoiar-nos na internacionalização, com grande incidência na América Latina, mas também para outros mercados onde a Mota-Engil ainda não está presente", afirmou António Mota, quando questionado pela Lusa sobre quais as funções que o ex-vice-primeiro-ministro do Governo liderado por Pedro Passos Coelho irá exercer.

 

O responsável e accionista do grupo adiantou, tal como o Negócios tinha referido, que Paulo Portas vai criar um conselho estratégico dentro da Mota-Engil para a América Latina, que será composto por elementos do grupo e por pessoas dos países onde a empresa já está presente, como é o caso do México, Colômbia, Peru e Brasil.

 

A edição de hoje do Expresso diário avançou, e o Negócios confirmou, que o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-vice-primeiro-ministro vai trabalhar com a Mota-Engil e garantiu que não há qualquer incompatibilidade com o que fez no Governo. Paulo Portas confirmou ao final do dia a informação.

 

Segundo o gestor, o ex-vice-primeiro-ministro e ex-líder do CDS-PP iniciará já as suas funções e deverá liderar o novo conselho estratégico logo que esteja constituído.

Segundo apurou o Negócios, Mota-Engil decidiu contratar Portas devido ao trabalho desempenhado por este enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, altura em que desenvolveu amplos conhecimentos nos mercados de África e na América Latina.

 

Quanto aos outros mercados não tradicionais no quais a Mota-Engil quer entrar também com o apoio de Paulo Portas, António Mota não quis adiantar quais.

 

A Mota-Engil marca actualmente presença em 22 países, repartidos por três áreas geográficas: Europa, África e América Latina, segundo a informação disponível na página do grupo na internet.

 

O lucro da Mota-Engil disparou para 64 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um crescimento face aos 3,4 milhões de euros do período homólogo de 2015.

 

 

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