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Parfois acelera triagem em Gaia com investimento de quatro milhões

A empresa de moda instalou um novo sistema no centro de distribuição de Canelas, prevendo um aumento de 25% na produtividade. A um mês de fechar o ano, a marca detida por Manuela Medeiros ainda não arrisca calcular a quebra de vendas em 2020.

DR
30 de Novembro de 2020 às 14:00
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A Parfois investiu 3,9 milhões de euros no desenvolvimento de um novo sistema de triagem para o centro de distribuição de 45 mil metros quadrados localizado em Canelas, Vila Nova de Gaia, que é o maior do grupo e responsável pelo fornecimento de produtos de moda às mais de mil lojas da marca, espalhadas por 72 países.

 

O valor do investimento foi confirmado ao Negócios pela empresa portuguesa, explicando que a "capacidade do centro logístico chegaria ao limite previsto de resposta face ao crescimento do negócio" e justificando a aposta neste local por a "infraestrutura existente [permitir] continuar a fazer crescer a intralogística de forma faseada" e considerar as estruturas aeroportuária, marítima e as vias logísticas terrestres "adequadas ao volume operacional que [prevê] ter nos próximos anos".

 

Instalado numa área de 4 mil metros quadrados e operacional desde agosto, o sistema concebido para reforçar a rede de distribuição e abastecimento de produtos da Parfois disponibiliza uma nova tecnologia que está a fazer a triagem de até 7.200 unidades por hora, podendo vir a alcançar uma capacidade máxima de separação de 21.600 unidades/hora.

 


A otimização da área ocupada, o aumento da produtividade em 25% face ao sistema anterior, o consumo mais eficiente de energia e iluminação, e a capacidade de separação de artigos devolvidos (logística inversa) de lojas e clientes. Estas são as melhorias identificadas pelo grupo detido pela empresária Manuela Medeiros, que já reutiliza 55% do cartão recebido para enviar produtos para as lojas.

 

Além do centro de distribuição de Canelas, a Parfois conta com outros três em território português – em Rio Tinto (Gondomar), em Santa Maria da Feira e outro em Vila Nova de Gaia  – e dois fora do país. Esta rede é responsável pelo fornecimento de produtos de moda e acessários, de mobiliário e pela logística inversa, abastecendo as lojas físicas e online com a realização de três entregas semanais, num prazo máximo de 72 horas.

 

Mil empregos e vendas por calcular

 

Fundada em 1994, a mais internacional das marcas portuguesas emprega atualmente mais de mil pessoas em Portugal, das quais 340 estão associadas às áreas de logística e de transporte. Registou no último exercício uma faturação superior a 400 milhões de euros.

 

Quase a fechar um ano em que foi obrigada a encerrar temporariamente as lojas nos vários países, na sequência da pandemia de covid-19, fonte oficial recusa ainda fazer estimativas, alegando que "o resultado final do ano está completamente influenciado pelo desempenho do final de Novembro e mês de Dezembro".
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