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ParaRede dispara mais de 7% com promessa de dividendos em 2006 (act)

A ParaRede disparava mais de 7% em bolsa, depois da empresa de serviços de tecnologias de informação ter anunciado ontem que pretende pagar dividendos pela primeira vez na sua história em 2006. A empresa negociou mais de 10% do capital ao longo da manhã.

04 de Fevereiro de 2005 às 11:54
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A ParaRede disparava mais de 7% em bolsa, depois da empresa de serviços de tecnologias de informação ter anunciado ontem que pretende pagar dividendos pela primeira vez na sua história em 2006. A empresa negociou mais de 10% do capital ao longo da manhã.

As acções da empresa liderada por Paulo Ramos chegaram a subir um máximo de 7,89% para os 0,41 euros, três cêntimos acima da cotação de ontem, com 31,89 milhões de papéis da trocarem de carteiras. O volume negociado corresponde a mais de10% do capital da empresa, que é representado por 300 milhões de acções.

Este valor fica mais de 16 vezes acima da média diária dos últimos seis meses, que se situa nos 1,9 milhões de acções negociadas por dia.

O administrador financeiro da empresa [para], Pedro Rebelo Pinto, anunciou ontem em conferência de imprensa que a ParaRede poderá vir a remunerar os accionistas em 2006, tendo acrescentado que este ano prevêem libertar «cash flow» positivo.

«O anúncio de que poderá aumentar pagar dividendos em 2006 e a previsão de crescimento dos lucros de 30% ao ano até 2006 estão a suportar o título», referiu Rita Gonzalez, da Espírito Santo Investment.

Pedro Rebelo Pinto afirmou ontem que o ano de 2005 será de consolidação das operações, prevendo só, em 2006, «ter uma estrutura de capitais para distribuir dividendos».

«A ParaRede tem como suporte os 0,36 euros e como resistência os 0,44 euros», explicou ao Jornal de Negócios o analista técnico Filipe Garcia, da IMF-Informação de Mercados Financeiros.

Na mesma conferência, o presidente Paulo Ramos não quis avançar previsões de resultados para o corrente ano, nem como fechou o ano transacto.

A ParaRede comunicou ontem que a GRECE – Gestão de Rede Empresarial de Comércio Electrónico – que é por si detida a 100%, vai pagar até dois milhões de euros, de forma faseada, para integrar a actividade da GAIN – Grupo de Apoio à Indústria Nacional.

«A integração ocorrerá por via de trespasse do estabelecimento afecto à actividade de desenvolvimento, produção e comercialização de produtos na área dos meios electrónicos de pagamento», revelava o comunicado divulgado ontem pela empresa.

A empresa anunciou igualmente o investimento de 500 mil euros com o início da actividade em Angola.

A área internacional, que representa cerca de 8% das receitas, registou um crescimento de 147% face ao período homólogo.

As acções da Pararede seguiam a valorizar 5,26% para os 0,40 euros.

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