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Operadores móveis contra subsidiação de terminais no UMTS

Os três operadores móveis, TMN, Vodafone e Optimus, discordam com a subsidiação dos terminais UMTS, segundo declarações dos responsáveis das empresas na Conferência Internacional de Banda Larga que decorre hoje em Lisboa.

Negócios 05 de Fevereiro de 2004 às 13:02
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Os três operadores móveis, TMN, Vodafone e Optimus, discordam com a subsidiação dos terminais UMTS, segundo declarações dos responsáveis das empresas na Conferência Internacional de Banda Larga que decorre hoje em Lisboa.

"Todas as coisas têm um tempo indissociável do contexto e dificilmente repetíveis", declarou Luís Ribeiro, administrador da TMN, salientando, dessa forma, que "a história dificilmente se repete", pelo que Luís Ribeiro diz não acreditar que tal subsidiação venha a acontecer.

Esta mesma ideia foi corroborada pelos seus concorrentes. António Coimbra, vice-presidente da Vodafone, diz mesmo que a "Vodafone não é favorável ao regresso ao passado em relação à subsidiação". No início do GSM (o actual sistema móvel), os operadores móveis subsidiaram significativamente os terminais. No entanto, este responsável disse claramente que, no entanto, a posição da Vodafone será ponderada se algum dos concorrentes optar por essa via.

António Coimbra lembrou, ainda, que neste momento a subsidiação no grande consumo é praticamente inexistente, mas no segmento empresarial "infelizmente ainda tem expressão" e "temos esperança de reduzir cada vez mais a subsidiação", disse António Coimbra que, por isso, diz "não estimar grandes diferenças do 2G [segunda geração, ou o actual sistema móvel] para o 3G [terceira geração, UMTS]".

Pelo mesma lógica, António Casanova, presidente da Optimus, disse mesmo que "a subsidiação é uma aberração. Casanova esclareceu mesmo que um dos argumentos para a subsidiação seria o de garantir mais utilizadores de 3G que, ao terem mais serviços disponíveis, aumentem o tráfego.

Mas "nós não esperamos um fluxo no 3G superior [em relação ao actual] a curto prazo", por isso, "não há razão nenhuma económica para subsidiar telefones".

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