Notícia
Operação brasileira é "bom activo" do grupo
A operação brasileira do BPN é um "bom activo" do grupo português, com resultados positivos e "gestão conservadora", disse hoje à agência Lusa o responsável pelo BPN Brasil.
03 de Novembro de 2008 às 22:09
A operação brasileira do BPN é um "bom activo" do grupo português, com resultados positivos e "gestão conservadora", disse hoje à agência Lusa o responsável pelo BPN Brasil.
Carlos Catraio realçou que o BPN Brasil sempre foi "relativamente autónomo", uma vez que é um banco brasileiro de controlo estrangeiro, divido entre o BPN (80 por cento) e o Banco Africano de Investimento (20 por cento).
"Com a deteriorização dos números do nosso principal accionista, estávamos preparados para sofrer uma consequência, que foi mais modesta do que a esperada", disse, referindo-se à revisão em baixa do "rating" do banco.
A agência de classificação de risco Fitch anunciou sexta-feira a diminuição do "rating" do BPN Brasil de AA- para A+.
Desde o início de 2006, quando passou a ser responsável pela operação brasileira, Carlos Catraio disse que BPN Brasil "reverteu" os resultados financeiros.
O banco passou a ter um resultado positivo, com foco em empréstimos para pequenas e médias empresas, financiamento para o comércio estrangeiro.
"Se conseguimos crescer mesmo com o principal accionista com dificuldades, com um accionista sólido como a CGD [Caixa Geral de Depósitos] temos tudo para ter um desempenho ainda melhor", salientou.
"Esperamos que os nossos accionistas continuem animados com a operação brasileira, que só pode melhorar ainda mais", realçou.
Nos seis primeiros meses deste ano, o BPN registou um lucro de 2,1 milhões de reais (763,6 mil euros ao câmbio actual), resultado equivalente ao registado no primeiro semestre de 2007.
Foi o quarto semestre consecutivo de resultados positivos no Brasil, resultado do aumento de 18 por cento nas operações de crédito, no período em análise.
Os activos totais da instituição ascenderam de 385 milhões de reais (140 milhões de euros), a 31 de Dezembro de 2007, para 432 milhões de reais (157 milhões de euros), a 30 de Junho de 2008.
O governo português anunciou domingo a intenção de nacionalizar o BPN, depois de terem sido detectadas perdas acumuladas no valor de 700 milhões de euros.
Carlos Catraio realçou que o BPN Brasil sempre foi "relativamente autónomo", uma vez que é um banco brasileiro de controlo estrangeiro, divido entre o BPN (80 por cento) e o Banco Africano de Investimento (20 por cento).
A agência de classificação de risco Fitch anunciou sexta-feira a diminuição do "rating" do BPN Brasil de AA- para A+.
Desde o início de 2006, quando passou a ser responsável pela operação brasileira, Carlos Catraio disse que BPN Brasil "reverteu" os resultados financeiros.
O banco passou a ter um resultado positivo, com foco em empréstimos para pequenas e médias empresas, financiamento para o comércio estrangeiro.
"Se conseguimos crescer mesmo com o principal accionista com dificuldades, com um accionista sólido como a CGD [Caixa Geral de Depósitos] temos tudo para ter um desempenho ainda melhor", salientou.
"Esperamos que os nossos accionistas continuem animados com a operação brasileira, que só pode melhorar ainda mais", realçou.
Nos seis primeiros meses deste ano, o BPN registou um lucro de 2,1 milhões de reais (763,6 mil euros ao câmbio actual), resultado equivalente ao registado no primeiro semestre de 2007.
Foi o quarto semestre consecutivo de resultados positivos no Brasil, resultado do aumento de 18 por cento nas operações de crédito, no período em análise.
Os activos totais da instituição ascenderam de 385 milhões de reais (140 milhões de euros), a 31 de Dezembro de 2007, para 432 milhões de reais (157 milhões de euros), a 30 de Junho de 2008.
O governo português anunciou domingo a intenção de nacionalizar o BPN, depois de terem sido detectadas perdas acumuladas no valor de 700 milhões de euros.