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Oni lança oferta ADSL para todos os consumidores

A Oni vai lançar o ADSL (Internet de banda larga) para o mercado residencial, num produto que associa Internet e voz, anunciou hoje a empresa em conferência de imprensa.

Negócios 20 de Setembro de 2004 às 16:33
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A Oni vai lançar o ADSL (Internet de banda larga) para o mercado residencial, num produto que associa Internet e voz, anunciou hoje a empresa em conferência de imprensa.

O OniDuo é lançado através dos acessos directos e indirecto. Nas zonas onde a empresa ainda não garante o acesso directo, a alternativa é fazer a oferta através da rede da Portugal Telecom, comprando a esta a sua oferta grossista.

Apesar de criticar o momento regulatório, Pedro Norton de Matos, presidente da Oni, garante que tem uma margem pequena, mas justifica a aposta no segmento – onde o Clix e o IOL suspenderam as ofertas – pela necessidade de «estar no barco».

«Estamos a tentar que este mercado não se torne irreversível», diz Pedro Norton de Matos, lembrando que a banda larga está, ainda, no começo. Lançar a oferta «é a forma de lutar e combater».

No entanto, vai dizendo que é necessário mudar o ambiente regulatório. «Com a nossa dimensão e massa crítica, conseguiremos rentabilizar o negócio», diz Norton de Matos, salientando que «o plano de negócio é, no entanto, sustentado num modelo regulatório mais favorável».

No OniDuo, a Oni desconta, no preço final que praticaria, o valor da assinatura mensal que os utilizadores têm de continuar a pagar à PT, no caso em que a oferta é garantida através do acesso indirecto.

Tarifário

Na oferta residencial, o OniDuo custa, no caso em que a velocidade de Internet é de 512 knps, mensalmente 22,5 euros no caso dos clientes em acesso directo. Nos de acesso indirecto, a mensalidade custa 20 euros à Oni. Mas os clientes têm de continuar a pagar os 15 euros de assinatura mensal à PT.

Nos débitos de 1024 kbps, os clientes em acesso directo pagarão uma mensalidade à Oni de 38 euros e os de acesso indirecto de 84 euros (à Oni), mais a assinatura à PT.

A taxa de activação é de 25 euros.

O tráfego de Internet é ilimitado entre as 22 e as 2 horas na velocidade mais baixa e das 21 às 9 horas nos 1024. E em ambas as velocidades nos feriados e fins-de-semana. As chamadas telefónicas são pagas consoante as ligações.

Para os consumidores profissionais, no acesso directos, consoante os canais, a mensalidade custará entre 38 e 90 euros e nas outras zonas custa sempre 68 euros.

Para Norton de Matos, a banda larga «é a reinvenção do negócio fixo». Mas diz que é necessário que Portugal adopte em termos tarifários grossistas as melhores práticas europeias.

Rui Sequeira Martins, director de marketing e de estratégia, salienta que o OniDuo é uma oferta «simplificada» e que se destina aos utilizadores que «querem preço, procuram utilidade e comodidade» e «abrange todo o país».

A Oni tem, acesso directo, em 31 centrais da PT, esperando ter, até ao final do ano 39 centrais. As projecções são para a duplicação de centrais no próximo ano. Mas também na desagregação do lacete local, Norton de Matos diz que há muito a fazer, lamentando que há 17 meses que a Oferta de Referência da Oferta do Lacete Local (ORALL) não é alterada.

A Oni vai investir cerca de dois milhões de euros na campanha de publicidade e marketing multi-meios.

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