Notícia
Ongoing vai ser liquidada
Assembleia de credores decidiu liquidação da empresa e encerramento imediato da sua actividade.
26 de Outubro de 2016 às 09:00
É oficial: a Ongoing Strategy Investments, 'holding' principal do grupo liderado por Nuno Vasconcellos, chegou ao fim.
A assembleia de credores do grupo - que por conjunto reclamam dívidas superiores a 1,3 mil milhões de euros (já com juros) - reuniu ontem para votar o relatório do administrador de insolvência, que sugeria a liquidação como a única via, perante a manifesta impossibilidade de recuperação da empresa. A votação resultou na aprovação do encerramento imediato da sua actividade e a sua liquidação.
De acordo com o apurado pelo Negócios, foi ainda aprovada a criação de uma comissão de credores, igualmente por sugestão do administrador de insolvência, que o irá ajudar na tarefa de acompanhar a liquidação dos activos que a 'holding' ainda detém. Essa comissão é liderada pelo Novo Banco, na qualidade de maior credor, com mais de 500 milhões de euros em dívida. A comissão conta ainda com representantes da Autoridade Tributária e dos trabalhadores.
Os activos que poderão fazer face a parte das dívidas consistem em participações em empresas - muitas do próprio grupo -, e algumas contas bancárias, mas o administrador de insolvência revela algumas reticências nas avaliações. Não estão identificados bens móveis ou imóveis que possam ser vendidos.
A decisão desta terça-feira segue-se à rejeição do plano de recuperação apresentado pela empresa, que propunha o pagamento, a 15 anos, de um valor máximo de pouco mais de 17 milhões de euros. Já depois disso foi declarada, no final de Agosto, a insolvência, a que se seguiu agora a decisão de liquidação.
A assembleia de credores do grupo - que por conjunto reclamam dívidas superiores a 1,3 mil milhões de euros (já com juros) - reuniu ontem para votar o relatório do administrador de insolvência, que sugeria a liquidação como a única via, perante a manifesta impossibilidade de recuperação da empresa. A votação resultou na aprovação do encerramento imediato da sua actividade e a sua liquidação.
Os activos que poderão fazer face a parte das dívidas consistem em participações em empresas - muitas do próprio grupo -, e algumas contas bancárias, mas o administrador de insolvência revela algumas reticências nas avaliações. Não estão identificados bens móveis ou imóveis que possam ser vendidos.
A decisão desta terça-feira segue-se à rejeição do plano de recuperação apresentado pela empresa, que propunha o pagamento, a 15 anos, de um valor máximo de pouco mais de 17 milhões de euros. Já depois disso foi declarada, no final de Agosto, a insolvência, a que se seguiu agora a decisão de liquidação.