Notícia
Oficiais chineses acusados de tentar obstruir investigação dos EUA à Huawei
Washington tem acusado Pequim de se intrometer nos assuntos políticos dos Estados Unidos e de roubar segredes e propriedade intelectual.
25 de Outubro de 2022 às 09:43
Dois homens suspeitos de serem oficiais de inteligência chineses foram acusados de tentar obstruir uma investigação dos Estados Unidos e um processo contra a gigante tecnológica Huawei, segundo documentos judiciais divulgados esta segunda-feira.
Os dois homens, Guochun He e Zheng Wang, são acusados de tentar contactar uma pessoa do Governo norte-americano que acreditavam ser um colaborador para facultar informações confidenciais sobre a investigação do Departamento de Justiça, incluindo testemunhas, provas de julgamento e possíveis novas acusações.
Um dos réus pagou cerca de 61 mil dólares (cerca de 62 mil euros) pela informação, indicou o Departamento de Justiça.
O departamento emitiu mandados de prisão para ambos, mas ainda não é claro se vão ficar sob proteção policial.
Washington tem acusado Pequim de se intrometer nos assuntos políticos dos Estados Unidos e de roubar segredes e propriedade intelectual.
O procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, anunciou ainda acusações contra 11 cidadãos chineses que trabalhariam para a inteligência de Pequim.
"O Departamento de Justiça não vai tolerar qualquer tentativa de qualquer potência estrangeira de minar o estado de direito sobre o qual a nossa democracia se baseia", observou.
Este anúncio surge um dia depois de Xi Jinping ter sido reconduzido a um terceiro mandato de cinco anos como secretário-geral do Partido Comunista da China.
"Os casos de hoje deixam claro que os agentes chineses não vão hesitar em infringir a lei e violar as normas internacionais do processo", disse a vice-procuradora-geral norte-americana, Lisa Monaco.
Já o diretor do FBI, Christopher Wray, disse que "os ataques económicos da China e as suas violações de direitos são parte do mesmo problema".
"Tentam silenciar qualquer um que se mostra contra o seu roubo -- empresas, políticos, pessoas -- assim como tentam silenciar qualquer um que se mostra contra as suas agressões", acrescentou.
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), porta-vozes da Huawei e da Embaixada da China em Washington ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
A Huawei já havia chamado a investigação federal de "perseguição política".
"Atacar a Huawei não vai ajudar os Estados Unidos a ficar à frente da concorrência", disse a empresa num comunicado publicado em 2020.
Os dois homens, Guochun He e Zheng Wang, são acusados de tentar contactar uma pessoa do Governo norte-americano que acreditavam ser um colaborador para facultar informações confidenciais sobre a investigação do Departamento de Justiça, incluindo testemunhas, provas de julgamento e possíveis novas acusações.
O departamento emitiu mandados de prisão para ambos, mas ainda não é claro se vão ficar sob proteção policial.
Washington tem acusado Pequim de se intrometer nos assuntos políticos dos Estados Unidos e de roubar segredes e propriedade intelectual.
O procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, anunciou ainda acusações contra 11 cidadãos chineses que trabalhariam para a inteligência de Pequim.
"O Departamento de Justiça não vai tolerar qualquer tentativa de qualquer potência estrangeira de minar o estado de direito sobre o qual a nossa democracia se baseia", observou.
Este anúncio surge um dia depois de Xi Jinping ter sido reconduzido a um terceiro mandato de cinco anos como secretário-geral do Partido Comunista da China.
"Os casos de hoje deixam claro que os agentes chineses não vão hesitar em infringir a lei e violar as normas internacionais do processo", disse a vice-procuradora-geral norte-americana, Lisa Monaco.
Já o diretor do FBI, Christopher Wray, disse que "os ataques económicos da China e as suas violações de direitos são parte do mesmo problema".
"Tentam silenciar qualquer um que se mostra contra o seu roubo -- empresas, políticos, pessoas -- assim como tentam silenciar qualquer um que se mostra contra as suas agressões", acrescentou.
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), porta-vozes da Huawei e da Embaixada da China em Washington ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
A Huawei já havia chamado a investigação federal de "perseguição política".
"Atacar a Huawei não vai ajudar os Estados Unidos a ficar à frente da concorrência", disse a empresa num comunicado publicado em 2020.