Notícia
Nvidia a caminho da China para faturar 12 mil milhões de dólares em semicondutores de IA
Apesar do controlo imposto pelos Estados Unidos com a exportação do material para o maior mercado de semicondutores do mundo, a Nvidia vai entregar no próximo mês mais de um milhão dos novos "chips H20".
A Nvidia está a caminho de faturar 12 mil milhões de dólares (11,11 mil milhões de euros) na China, com a venda de mais de um milhão de peças do seu novo modelo de semicondutores, o H20, usado para fins de Inteligência Artificial (IA).
O anúncio da venda está a gerar polémica, já que acontece depois de os Estados Unidos impor limites à exportação dos processadores de IA a clientes chineses, em 2022, o que tem vindo a afetar as vendas da norte-americana para o país asiático, que é o maior mercado de semicondutores no mundo.
A empresa, que chegou recentemente aos três biliões de dólares em valor de mercado, prevê finalizar a entrega do material no próximo mês, de acordo com o Financial Times, já que o seu novo modelo foi desenhado para ficar fora das restrições dos EUA.
Se o plano da gigante de "chips" for a avante, aquela que é uma das mais valiosas empresas do mundo vai superar as vendas do modelo "Ascend 910B", fabricado pela sua maior rival, a chinesa Huawei, cujas vendas são apenas metade das da Nvidia.
A Nvidia é a mais recente empresa a ser envolvida na tensão entre Pequim e Washington. Com receios de que a China utilize os semicondutores norte-americanos para criar sistemas de IA na área militar, o Governo do ainda presidente dos EUA, Joe Biden, quer conter o fluxo das exportações para o outro continente.
"Os nossos negócios na China são substancialmente mais baixos do que os níveis registados no passado", afirmou Jensen Huang, presidente-executivo da Nvidia, durante a mais recente conferência da empresa, em maio.
As restrições impostas afetaram a capacidade de gigantes tecnológicas chinesas como a ByteDance, a Tencent e a Alibaba de competir com OpenAI, Microsoft, Meta e Google, com sede nos EUA.
O anúncio da venda está a gerar polémica, já que acontece depois de os Estados Unidos impor limites à exportação dos processadores de IA a clientes chineses, em 2022, o que tem vindo a afetar as vendas da norte-americana para o país asiático, que é o maior mercado de semicondutores no mundo.
Se o plano da gigante de "chips" for a avante, aquela que é uma das mais valiosas empresas do mundo vai superar as vendas do modelo "Ascend 910B", fabricado pela sua maior rival, a chinesa Huawei, cujas vendas são apenas metade das da Nvidia.
A Nvidia é a mais recente empresa a ser envolvida na tensão entre Pequim e Washington. Com receios de que a China utilize os semicondutores norte-americanos para criar sistemas de IA na área militar, o Governo do ainda presidente dos EUA, Joe Biden, quer conter o fluxo das exportações para o outro continente.
"Os nossos negócios na China são substancialmente mais baixos do que os níveis registados no passado", afirmou Jensen Huang, presidente-executivo da Nvidia, durante a mais recente conferência da empresa, em maio.
As restrições impostas afetaram a capacidade de gigantes tecnológicas chinesas como a ByteDance, a Tencent e a Alibaba de competir com OpenAI, Microsoft, Meta e Google, com sede nos EUA.