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Nova plataforma dos CTT já abriu mais de 500 lojas virtuais

Mais de 500 empresas criaram a sua loja online através da plataforma lançada há 14 dias pelos CTT. João Sousa, administrador dos CTT, assegura que têm capacidade para responder ao volume de tráfego atual e a um eventual aumento.

A evolução negativa da actividade dos CTT provocou uma queda de quase 50% na cotação das acções da cotada em 2017, com os analistas a reverem em baixa a avaliação dos títulos. A avaliação média está agora em 4,25 euros, o que se encontra 27% acima da última cotação. Apesar do potencial elevado, menos de um terço dos analistas que seguem a empresa dos correios recomenda a compra das acções.
04 de Abril de 2020 às 14:00
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Em duas semanas, mais de 500 empresas lançaram-se no mundo digital através da plataforma criada pelos CTT para criar lojas online de forma simplificada. Os números forma avançados ao Negócios por João Sousa, administrador dos Correios, que fez questão de salientar que "estas 500 empresas antes não tinha presença online e com esta oferta dos CTT rapidamente passaram a estar online, encontraram novas formas de fazer o seu negócio e aumentaram o mercado potencial porque deixaram de estar restritas à sua zona de influencia e agora comunicam e vendem para o mundo".

As lojas criadas na plataforma lançada em cooperação com o ministério da Economia são dos mais variados setores de atividades. Mas, as categorias que mais se destacam, por ordem decrescente, são o vestuário e calçado, produtos casa e decoração, produtos alimentares, equipamento eletrónico e informático, livros e filmes, higiene e cosmética.

Quanto ao número de profissionais dos CTT alocados para desenvolver este serviço, João Sousa refere que não divulgam "dados concretos", detalhando apenas que a nível de recursos implicou "um reforço da linha de call center para apoio e acompanhamento dos clientes".

Os CTT não quantificam dados de tráfego. Mas João Sousa adianta que devido ao confinamento em casa de milhões de portugueses, "há um forte crescimento nos produtos essenciais (higiene, saúde e alimentação) e em consumíveis, material informático e livros". O administrador dos Correios garante ainda que "os clientes dos CTT continuam a comprar produtos originários da China, bem como de outros países".

Nas últimas semanas os CTT têm lançado vários novas parcerias e ofertas, uma  das quais com a Associação Nacional de Farmácias. Uma aposta cujo balanço "é muito positivo"." Até ao momento já temos mais de 600 farmácias a prestar este serviço. O objetivo é que, no curto prazo, todas as farmácias associadas da ANF tenham este serviço. E principalmente que todos os utentes portugueses no conforto e segurança do seu lar possam pedir os seus medicamentos", sublinhou João Sousa.

Questionado sobre se o número de carteiros ativos tem sido suficiente para responder à procura, o responsável assegurou que "a empresa tem capacidade para responder ao volume de tráfego atual e caso se venha a verificar um aumento desse mesmo tráfego, os CTT ajustarão a sua capacidade operacional em conformidade".

Além disso, "estão a ser cumpridos os níveis de serviço ao cliente e estamos em permanente avaliação da nossa rede, no que diz respeito à "última milha", uma vez que existem alterações nos pontos de recolha, devido ao encerramento de lojas da nossa rede de parceiros e pontos de recolha. Estamos a acompanhar a situação e a adaptar a nossa distribuição e os nossos recursos em permanência, conforme as necessidades, conscientes do papel decisivo que desempenhamos para manter a economia em funcionamento", concluiu.

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