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Nigéria equaciona proibir venda de novos cartões SIM

O parlamento nigeriano recomendou proibir os operadores móveis de venderem novos cartões SIM durante 12 meses, numa medida que visa impedir a existência de cartões de telemóvel em excesso no país face às capacidades actuais das redes das operadoras, imped

20 de Novembro de 2007 às 14:07
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O parlamento nigeriano recomendou proibir os operadores móveis de venderem novos cartões SIM durante 12 meses, numa medida que visa impedir a existência de cartões de telemóvel em excesso no país face às capacidades actuais das redes das operadoras, impedindo assim a contínua degradação dos serviços móveis.

Um comité parlamentar já foi criado para investigar o crescimento de queixas a propósito da fraca qualidade dos serviços das operadoras da Nigéria – MTN, Glo e Celtel –, e nas suas conclusões iniciais "apontou o dedo" ao regulador– Nigerian Communications Commission – e ao ministro das comunicações por falta de planeamento e de controlo nesta matéria.

Também as operadoras móveis foram visadas, com o comité a acusá-las de continuarem a aceitar novos clientes em massa sem se preocuparem com a resolução dos problemas de capacidade da rede.

"É importante notar que as operadoras estão a vender serviços que não têm. A má qualidade dos serviços de telecomunicações não pode ser corrigida por planeadores incompetentes", lê-se no relatório, divulgado pela imprensa africana.

A recomendação de impedir a venda de novos cartões SIM durante 12 meses não é, porém, vinculativa, não estando por isso ainda definido se tal medida será implementada.

O regulador nigeriano já tentou "travar" o ímpeto de angariação de novos clientes das operadoras móveis durante este ano, mas sempre com um sucesso relativo. As multas e a proibição de promoções têm sido incapazes de impedir o crescimento do total de clientes sem iguais aumentos nas capacidades das redes.

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