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Nautilus: há mais do que mesas e cadeiras nas salas de aulas

Fabricante de mobiliário escolar e de soluções tecnológicas integradas para o ensino, a Nautilus planeia viajar até ao Médio Oriente

Nautilus: há mais do que mesas e cadeiras nas salas de aulas
13 de Setembro de 2011 às 10:03
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Acima de tudo", afirma Filipe Lopes, a Nautilus "posiciona-se como uma marca 100% portuguesa". O director de marketing e vendas desta empresa explica que a ambição da Nautilus é "ser uma referência no mercado europeu do mobiliário e da tecnologia escolar e ter uma posição de liderança nos aspectos da inovação e oferta". O que poderá levar a companhia para além das fronteiras da Europa.

"Contrariando o cenário de crise, nos últimos 10 anos a facturação da Nautilus cresceu ao ritmo de 50% ao ano, pretendendo continuar a crescer nesta ordem nos próximos anos". Em 2010 "o resultado foi muito positivo", qualifica, "com uma facturação de oito milhões de euros", garante o responsável da empresa. "Só o mercado espanhol representou, no ano passado, uma facturação na ordem dos 600 mil euros".

Um ritmo de crescimento nacional e internacional que os dois accionistas e administradores da empresa - Vítor Barbosa (presidente) e Ana Gaspar (directora financeira - pretendem que continue "nos próximos anos", afirma. Em 2011 "o objectivo" é que a Nautilus faça através de Espanha "um milhão de euros".

Hoje, a empresa encontra-se igualmente nos mercados francês, italiano e britânico. Porém, a companhia pretende alargar os seus horizontes: "estamos a trabalhar em mercados no Médio Oriente e Europa de Leste cujo potencial nos merece explorar", afirma Filipe Lopes. O director de marketing e vendas da Nautilus avança ainda que a empresa tem "sem dúvida, alguns projectos previstos" no âmbito do seu desenvolvimento, que, contudo, "e por razões estratégicas, ainda não é oportuno divulgar".

Investir para crescer
Desde 2004, a Nautilus investiu seis milhões de euros em Portugal, designadamente na unidade de Foz de Sousa, em Gondomar, e nas instalações industriais de Castelo de Paiva (2008). A empresa criada em 1996, emprega 100 trabalhadores, distribuídos pelas três unidades de negócios (Jovim, Foz do Sousa e Castelo de Paiva). "Sem dúvida, os recursos humanos são o recurso mais importante que a empresa tem, apostando sempre na qualificação", garante Filipe Lopes.

Seguindo a máxima de que o "futuro está na educação", a companhia tem "apostado fortemente no desenvolvimento de ferramentas inovadoras", em particular, nas "novas tecnologias para a educação", um caminho traçado quando a actual administração alterou há 12 anos o objecto social para o fabrico e comércio de mobiliário escolar, e adicionou, em 2005 as tecnologias educativas, desenvolvendo linhas de mobiliário integrado, criando mesas com computadores integrados (projecto Uni _Net, já premiado).






Perguntas a...

Filipe Lopes
Director de Marketing e Vendas

"Ainda há muito a fazer na gestão de conteúdos educativos em Portugal"

Quais os principais desafios que detectam para os próximos três anos em Portugal? Como se preparam para enfrentá-los?
O país está a apostar nas novas tecnologias da informação. Se analisarmos as características tecnológicas das salas de aula de há uma década constatamos facilmente a evolução, isso é notório. Claro que ainda há muito a fazer, nomeadamente na questão de gestão de conteúdos, com programas específicos para controlar os computadores dos alunos. Sem esse controlo a gestão da sala de aula torna-se complicada e a eficácia do ensino pode ser afectada.

A parte de tecnologia e inovação é contratada a terceiros?
Os produtos são desenvolvidos internamente e o "hardware" informático é integrado na Nautilus, temos no entanto algumas parcerias no desenvolvimento de conteúdos, software e outras aplicações, sempre com vista a ir de encontro às necessidades dos clientes e dos mercados.

Têm alguma parceria com alguma entidade de investigação?
De momento atemos duas parcerias activas: com a Universidade Católica e com o INESC. No primeiro caso, temos uma parceria para criação de conteúdos para disciplinas do ensino superior, o QI2Learn. Com o segundo, desenvolvemos um "software" de gestão de sala de aula, o Uni_Net Classroom.

No vosso "site" dão muito destaque à certificação obtida. Porque é tão importante para vós?
É através da certificação que a Nautilus se destaca das restantes empresas do sector. As certificações, bem como os prémios, que temos obtido são para nós um reconhecimento do nosso trabalho, do nosso empenho e dedicação.






Ideias-chave

Nautilus especializou-se de início em mobiliário escolar, mas há seis anos decidiu introduzir tecnologia nas salas de Aulas

1. Negócios complementares
"A Nautilus nasceu para dar resposta às necessidades de equipamento nos estabelecimentos de ensino em geral e de todas as instituições similares que possuam necessidades de mobiliário análogas, como sejam bibliotecas, centros de recursos educativos, centros de formação, museus, etc.."

2. Clientes diversificados
"Os clientes da Nautilus são muito diversificados, nomeadamente câmaras municipais, escolas, colégios, universidades e outras instituições de ensino público e privado. A título de exemplo, no dia 8 de Setembro foi inaugurado o novo Centro Escolar de Barqueiros, no concelho de Barcelos, equipado pela Nautilus."

3. Criação original
A Nautilus "procura surpreender os seus clientes, apostando na inovação e na tecnologia, mas também em produtos com imagem original, que cative mas que ao mesmo tempo seja funcional e útil. Uma imagem própria é fundamental ao desenvolvimento de qualquer marca".

4. Recursos qualificados
"Os recursos humanos são o recurso mais importante que a empresa tem, apostando sempre na qualificação.

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