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Nasceram quase 14 mil empresas nos primeiros quatro meses do ano

Foram constituídas 13.866 novas empresas entre janeiro e abril, um crescimento de 4,3% face ao mesmo período do ano passado. No mesmo período, encerraram quase 4.000 empresas.

As empresas com mais iniciativas de saúde e bem-estar gerais garantem trabalhadores mais resilientes.
Paulo Duarte
07 de Maio de 2021 às 11:02
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Nasceram quase 14 mil empresas nos primeiros quatro meses do ano. Isto num período em que encerraram quase 4.000. Os dados constam do Barómetro Informa D&B, divulgado esta sexta-feira, 7 de maio.

"Nos primeiros 4 meses de 2021 foram constituídas 13.866 novas empresas, um crescimento de 4,3% face ao mesmo período do ano passado", de acordo com o Barómetro Informa D&B, que adianta que a constituição de novas empresas se manteve acima das 3.000 todos os meses de 2021, apesar do período de confinamento imposto pela pandemia de covid-19. 


Os setores do retalho, da agricultura e outros recursos naturais, tecnologias de informação e comunicação e atividades imobiliárias foram aqueles onde se registou um crescimento mais expressivo de novas empresas.

O retalho, um dos setores com mais empresas no país, registou um crescimento de 39%, o que corresponde a 1.970 novas empresas criadas este ano. Isto à boleia do retalho online, numa altura em que o confinamento devido à covid-19 levou a uma mudança dos hábitos de consumo. As compras online acabaram por ganhar força, com muitos estabelecimentos encerrados. 

Em termos regionais, Lisboa e Algarve registaram uma queda na criação de novas empresas. "Enquanto na maioria das regiões o nascimento de empresas cresceu nos primeiros 4 meses do ano, a Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve registam recuos de 7% e 6%, respetivamente", refere o Barómetro Informa D&B. 

Nos primeiros quatro meses do ano, nasceram mais empresas no norte do país (4.845) do que na Área Metropolitana de Lisboa (4.640).

Encerraram quase 4.000 empresas
Ao longo do mesmo período - entre 1 de janeiro e 30 de abril - encerraram ainda 3.976 empresas, menos 2,6% que no período homólogo. Apenas os setores da construção, grossistas (têxtil e moda) e serviços empresariais (atividades de consultoria para os negócios e gestão) apresentaram um crescimento nos encerramentos. 


Além disso, 780 empresas iniciaram um processo de insolvência, o que traduz uma descida de 3,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. O setor de alojamento e restauração foi o único a registar uma subida significativa (59%). Ou seja, 47 novos processos de insolvência.

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