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Movistar, Zara e Santander são as mais valiosas de Espanha
As três marcas espanholas continuaram a liderar o "ranking" das 30 maiores do país no final de 2015. O estudo da Interbrand conta nesta edição com três marcas novas: Desigual, Seat e Bankinter.
Movistar, Zara e Santander continuaram a liderar, em 2015, o "ranking" das 30 marcas espanholas mais valiosas. Os dados, citados pelo espanhol Cinco Dias, são da consultora Interbrand que realiza esta análise a cada dois anos.
A empresa liderada por César Alierta está no topo da lista. O braço móvel da Telefónica vale como marca 12.066 milhões de euros, mais 5% que os 11.455 milhões que valia em 2013.
Já a marca mais mundial da Inditex, a Zara, situa-se na segunda posição a valer 10.687 milhões de euros, acima dos 23% que valia de há dois anos.
Quanto à marca Santander está avaliada em 4.644 milhões de euros com um crescimento de 24% face a 2013.
Atrás das três líderes do "ranking" vem o BBVA (4.226 milhões de euros, mais 16%).
A marca mais vanguardista do grupo Inditex, a Berskha, surge na quinta posição com um valor 1.201 milhões de euros, mais 30% que há dois anos e a revelar uma das maiores subidas da tabela.
Seguem-se as marcas CaixaBank (1.164 milhões de euros, +8%), Repsol (1.091 milhões de euros, +7%), Iberdrola (1.036 milhões de euros, +4%), Mapfre (973 milhõesde euros, +28%) e Mercadona, que se estreia no topo 10 a valer 957 milhões de euros, com uma subida de 18%.
O "ranking" conta nesta edição com três marcas novas. A Desigual, a Seat, a única do sector automóvel, e o Bankinter, que comprou recentemente em Portugal o braço de retalho do Barclays.
Destaca-se ainda a presença de clubes de futebol entre as 30 maiores marcas espanholas. O Real Madrid que se mantém na vigésima posição com uma avaliação de 459 milhões de euros, e o FC Barcelona na vigésima segunda, avaliada em 428 milhões de euros.
A cair na lista das mais valiosas estão a Mango e o El Corte Inglés.
Em termos globais, o valor das marcas espanholas cresceu cerca de 15% no ano passado o que, segundo o estudo da Interbrand, é um sinal de que a economia está a recuperar.