Notícia
Montepio tem meios para comprar negócio de retalho do BPN
O Montepio Geral tem meios próprios e interesse em comprar o negócio de retalho do Banco Português de Negócios (BPN) e considera essa possível solução positiva para a instituição e para o país, disse hoje o seu presidente.
15 de Janeiro de 2009 às 19:31
O Montepio Geral tem meios próprios e interesse em comprar o negócio de retalho do Banco Português de Negócios (BPN) e considera essa possível solução positiva para a instituição e para o país, disse hoje o seu presidente.
Tomás Correia, presidente do Montepio Geral, disse à agência Lusa que ainda não teve nenhum contacto negocial mas reafirma que a instituição "olhará com grande empenho qualquer solução que se venha a colocar".
Sendo o retalho a sua área de actuação, a rede de mais de 200 balcões do BPN e algum outro negócio associado é o que desperta o interesse do Montepio.
Além de mostrar interesse, a associação mutualista tem meios próprios, ou seja "disponibilidade financeira, sem recurso a empréstimo" para concretizar o negócio e vê vários aspectos positivos nesta solução, se o cenário da venda for a opção adoptada.
"Manter os postos de trabalho" é uma das razões apontadas por Tomás Correia, que diz ser uma questão de interesse nacional sobretudo neste momento.
O responsável salienta que o negócio seria positivo para o Montepio sobretudo pela complementaridade da rede de agências e também para o sistema financeiro nacional.
Esta quarta-feira foi entregue ao Ministério das Finanças, como a Lusa noticiou, o plano de reestruturação do BPN que pode passar, segundo fontes bancárias, pela venda das dependências ao Montepio e dos serviços centrais ao banco espanhol Sabadell.
O Banco Sabadell, obteve em Fevereiro do ano passado a autorização para abrir uma sucursal em Lisboa, iniciando assim a sua actividade directa em Portugal, um mercado que considera estratégico.
Tomás Correia, presidente do Montepio Geral, disse à agência Lusa que ainda não teve nenhum contacto negocial mas reafirma que a instituição "olhará com grande empenho qualquer solução que se venha a colocar".
Além de mostrar interesse, a associação mutualista tem meios próprios, ou seja "disponibilidade financeira, sem recurso a empréstimo" para concretizar o negócio e vê vários aspectos positivos nesta solução, se o cenário da venda for a opção adoptada.
"Manter os postos de trabalho" é uma das razões apontadas por Tomás Correia, que diz ser uma questão de interesse nacional sobretudo neste momento.
O responsável salienta que o negócio seria positivo para o Montepio sobretudo pela complementaridade da rede de agências e também para o sistema financeiro nacional.
Esta quarta-feira foi entregue ao Ministério das Finanças, como a Lusa noticiou, o plano de reestruturação do BPN que pode passar, segundo fontes bancárias, pela venda das dependências ao Montepio e dos serviços centrais ao banco espanhol Sabadell.
O Banco Sabadell, obteve em Fevereiro do ano passado a autorização para abrir uma sucursal em Lisboa, iniciando assim a sua actividade directa em Portugal, um mercado que considera estratégico.