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Modelo Continente mais que duplica lucros com contributo Brasil

A Modelo Continente apurou um resultado líquido de 61 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor que mais que duplica o registado no período homólogo do passado, devido ao contributo positivo das operações no Brasil.

28 de Outubro de 2004 às 18:23
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A Modelo Continente apurou um resultado líquido de 61 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor que mais que duplica o registado no período homólogo do passado, devido ao contributo positivo das operações no Brasil.

Num comunicado a empresa de distribuição do Grupo Sonae adianta que a subida dos lucros – nos primeiros nove meses do ano passado totalziaram 27 milhões de euros - «reflecte já o contributo positivo da operação brasileira nesta rubrica, por comparação com valores negativos verificados no ano anterior.

O volume de vendas brutas consolidado da Modelo Continente nos primeiros nove meses de 2004 totalizou 2,941 mil milhões de euros, aumentando 4% em relação ao período homólogo de 2003. As vendas líquidas subiram 2%.

O aumento de 15% nas vendas no mercado brasileiro, em moeda local, explica parte desta subida. Medidas em euros as vendas aumentaram 9%, devido à desvalorização de 5% do real.

O «cash-flow» operacional totalizou 170 milhões de euros, a que corresponde uma margem de 6,7% sobre as vendas líquidas e uma queda de 5% face ao mesmo período de 2003. A empresa explica esta quebra com o «investimento efectuado no reforço da agressividade comercial da empresa no mercado português».

A dívida líquida desceu para 770 milhões de euros, originando uma melhoria nos resultados financeiros, que passaram de 49 para 37 milhões de euros negativos.

Concorrência penaliza Portugal; economia ajuda Brasil

A empresa assume que a actividade em Portugal foi penalizada pelo «comportamento modesto» apresentado pelo mercado, bem como pelo aumento da concorrência.

O mercado cresceu 2,5%, em linha com a inflação e as vendas brutas da companhia aumentaram 2%. O «cash flow» operacional em Portugal desceu 8%, exprimindo «o reforço da agressividade comercial da empresa no mercado em causa».

Em Portugal a Modelo Continente finalizou o terceiro trimestre com um parque de 281 lojas e 433.000 m2 de área de venda, e prevê a abertura dos hipermercados Continente das Antas e de Loures, no segundo e quarto trimestre de 2005, bem como reforçar o plano de expansão da empresa «ao longo dos próximos meses com a abertura de um conjunto de lojas de base alimentar e não alimentar, ao abrigo da nova lei de licenciamento comercial».

Já no Brasil a empresa afirma que este mercado registou «um contexto económico mais positivo que se traduziu na recuperação do poder de compra dos consumidores e, consequentemente, num maior dinamismo do consumo».

O volume de negócios da Modelo Continente [mcon] neste mercado cresceu 15%, alcançando 3,055 milhões de reais, um desempenho que a empresa diz ser largamente superior ao mercado.

Esta evolução positiva traduziu-se igualmente ao nível do contributo da operação brasileira para o ‘cash-flow’ operacional da empresa que, no acumulado dos nove primeiros meses do ano, totalizou 20 milhões de euros», mais 19% que no período homólogo.

Nas perspectivas para o resto do ano a empresa afirma que, em Portugal «continuará a desenvolver em Portugal a forte notoriedade das suas insígnias e a sua sólida base de clientes», enquanto no Brasil, «prosseguirá com as iniciativas de robustecimento do

seu modelo de negócio (...) com vista à consolidação da forte posição de liderança na região Sul do país e à melhoria sustentada dos actuais níveis de rendibilidade».

As acções da Modelo Continente fecharam inalteradas nos 1,40 euros.

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